quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Reino Unido ou Grã-Bretanha?



Reino Unido ou Grã-Bretanha?
 INGLATERRA
É um país que tem como capital a cidade de Londres. Ao longo da história, a Inglaterra conseguiu se impor politicamente sobre alguns países vizinhos e passou a controlar um Estado batizado de Reino Unido (veja a seguir). No século 19, com a Inglaterra à frente, o Império Britânico se tornou um dos maiores da história, com uma extensão territorial equivalente a um quarto do planeta!
GRÃ-BRETANHA
É o nome da grande ilha onde ficam três países: Inglaterra, País de Gales e Escócia. Com quase 230 mil km2 de área, ela tem perto de 1000 km de comprimento de norte a sul e pouco menos de 500 km de leste a oeste. O termo "Grã-Bretanha" muitas vezes é usado como sinônimo de "Reino Unido" - o que não é inteiramente correto, pois um dos países que formam o Reino Unido não fica nessa ilha.
BRETANHA
O nome deriva da grande ilha onde fica a Inglaterra, mas, quando alguém menciona apenas "Bretanha", está se referindo não a um território inglês, mas a uma região na França. A província da Bretanha é a maior área costeira francesa e tem como capital a cidade de Rennes. Por volta do século 6, essa região foi invadida por habitantes da atual Grã-Bretanha, os bretões, dando origem ao nome em comum.
REINO UNIDO
É um Estado formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o de governo um primeiro-ministro, eleito por um Parlamento central, em Londres. Nas grandes questões de governo, como política econômica, quem manda é esse Parlamento. Mas Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também têm assembléias nacionais, com certa autonomia para tratar de questões mais locais, como saúde.
ILHAS BRITÂNICAS
É um arquipélago formado por cerca de 5 mil ilhas. As duas maiores são a Grã-Bretanha e a ilha da Irlanda - onde ficam dois países, a Irlanda do Norte (membro do Reino Unido) e a República da Irlanda, também chamada de Eire (um Estado independente). Além das duas "grandalhonas", fazem parte desse arquipélago milhares de ilhas menores, como as Órcades, Shetland, Hébridas, Man e ilhas do Canal (como Jersey).

por Danilo Cezar Cabral

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Conflitos étnicos na África



Esses conflitos, classificados genericamente de étnicos e que eclodem periodicamente em países da África Subsaariana, têm como tônica o envolvimento de povos vizinhos, cujas características são mais ou menos diferentes. Alguns desses conflitos são esporádicos e duram alguns dias ou semanas, como tem acontecido na Nigéria. Outros, como na região da África Oriental (Planalto dos Grandes Lagos), no Sudão, na Somália, no Congo, mas também na África Ocidental (Libéria, Serra Leoa, Costa do Marfim), são bem mais graves e persistentes podendo durar vários anos e têm sido responsáveis por milhões de vítimas.


Na maior parte dos casos, os conflitos são internos, entre populações mais ou menos próximas, muitas vezes misturadas, como é o caso de tutsis e hutus em Ruanda e no Burundi. Todavia, tem sido cada vez mais comum que esses conflitos acabem envolvendo países vizinhos, como o que ocorreu recentemente na República Democrática do Congo (ex-Zaire) onde forças armadas de Ruanda, Uganda, Zimbabue e Angola não só tomaram partido das facções congolesas em luta, como acabaram se enfrentando em pleno território congolês.

A novidade dos conflitos recentes é que eles não são mais explicados apenas por razões geopolíticas de grande envergadura (tipo capitalismo x socialismo), como acontecia no tempo da Guerra Fria. Por outro lado, a ação de grupos fundamentalistas islâmicos, fenômeno que pode ser considerado de grande envergadura no início do século XXI , têm importância pequena ou quase nula no contexto geopolítico do centro-sul do continente. Vale ressaltar que na região da bacia do Congo e do Planalto dos Grandes Lagos, o número de muçulmanos é bem pouco expressivo e é justamente nessas regiões que os conflitos têm sido mais mortíferos e duradouros.

Não se pode também entender os conflitos da África Subsaariana sem se levar em conta a extrema diversidade étnica e lingüística da região e, sobretudo, não se deve esquecer que nessa parte do mundo o tráfico negreiro durou cerca de três séculos. Esse evento histórico deixou marcas profundas no relacionamento entre grupos “capturados” e “captores” que o tempo não tem conseguido apagar.

A multiplicação dos conflitos pode ser explicada também pelo crescimento demográfico dos diferentes grupos étnicos e pela necessidade de cada um deles em estender suas terras cultivadas para compensar os efeitos da degradação dos solos. A exacerbação dos conflitos entre hutus e tutsis em Ruanda resultou, parcialmente, da luta por terra férteis num pequeno país cuja densidade demográfica é de aproximadamente 300 habitantes por km2.

Ademais, a África Subsaariana tem sofrido, mais do que em outras partes, dos problemas ambientais inerentes ao mundo tropical, sobretudo porque as produções agrícolas se fazem principalmente sobre solos lateríticos pobres e frágeis. Na África, fora dos vales, os diferentes grupos étnicos que praticam a agricultura, cujos rendimentos declinam sistematicamente, se esforçam em estender seu território em detrimento dos grupos vizinhos.

Os recentes conflitos africanos ensejaram o surgimento ou realçaram a ação de novos e antigos personagens. Se durante a Guerra Fria as figuras mais importantes dos conflitos eram militares ou homens públicos, hoje seus papéis são, de maneira geral, secundários. Três personagens emblemáticos nos conflitos atuais merecem destaque: o senhor da guerra, a criança-soldado e o refugiado.

O senhor da guerra normalmente não pertence ao grupo que está no poder, mas é muito poderoso. Ele é ao mesmo tempo um combatente, um aproveitador sem escrúpulos e um traficante. Combatente, pois é líder de grupos armados. Suas vitórias lhe dão prestígio e seu interesse é prolongar o conflito pelo maior tempo possível.

Ele é também inescrupuloso porque se vale compulsoriamente dos recursos da população civil e, eventualmente, interfere ou impede a ação de organismos internacionais de ajuda humanitária. Como traficante, o senhor da guerra participa dos circuitos ilegais de comércio, facilitando o tráfico de drogas, armas e outros produtos como pedras preciosas. Para esse personagem as atividades militares e criminais estão intimamente ligadas. Um dos mais importantes senhores da guerra na África foi o líder da Unita, Jonas Savimbi, que durante quase três décadas dominou amplas áreas de Angola, até ser morto em combate em 2002.

Outro personagem dos conflitos atuais é a criança-soldado. Muitas vezes ela tem menos de dez anos e, embora não existam dados confiáveis a respeito, acredita-se que na África existiam pelo menos 200 mil delas. Seu “alistamento” quase sempre acontece de forma brutal. Após ter sido testemunha de atrocidades cometidas contra seus parentes, ela acaba sendo levada, “criada” e treinada pelos algozes de sua família. O desenvolvimento de armas cada vez mais leves pela indústria bélica tem facilitado a ação dessas crianças que, com certa freqüência, encaram os combates como se estivessem participando de uma brincadeira de “guerra”.

Já o refugiado não tem sexo ou idade; pode ser um homem, uma mulher, uma criança ou um idoso que foram obrigados a deixar o local onde viviam para escapar da guerra e de seu cortejo de horrores. Seu número aumentou consideravelmente nas últimas duas décadas. Uma parcela significativa deles é composta por refugiados internos, isto é, pessoas que saíram ou foram expulsas de seu local de origem, mas não atravessaram fronteiras internacionais.

Cerca de 30% dos refugiados do mundo atual encontram-se em solo africano, principalmente em duas áreas. Na África Ocidental, por conta dos conflitos em Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim e na porção centro-oriental do continente, num amplo arco norte-sul que se estende do Sudão, passa pela região “chifre” africano e envolve a região dos Grandes Lagos.


Nelson Bacic Olic
Extraído de Blog Controversia

sábado, 25 de agosto de 2012

SETE BILHÕES DE PESSOAS




População do mundo: sete bilhões de pessoas  
               
 SETE BILHÕES    
       
 Ao redor do mundo todo, famílias tornam-se menores, enquanto a população torna-se mais velha. Na verdade, a taxa de fecundidade na Terra nunca foi tão baixa. Mulheres em meados da década de 1970 tinham cerca de 5 filhos. Hoje têm 2,6, e a tendência é que esse número caia cada vez mais. A  proporção de crianças em relação aos idosos se inverteu desde a década de  1960. De um mundo advindo do baby  boom pós-2ª Guerra Mundial, vivemos agora em um planeta com cada vez mais idosos. Isso significa que estamos caminhando rumo a um esvaziamento de  humanos no planeta Terra? Muito pelo  contrário.

Em 1800, às vésperas do séc XIX, o  mundo chegou no seu primeiro bilhão de  pessoas. Foram necessários 130 anos para, em 1930, a Terra contar com 2 bilhões. Em três décadas, a partir de 1960 já eram 3 bilhões de seres  humanos nascendo, respirando, crescendo, consumindo, se alimentando, trabalhando, criando, guerreando, se  reproduzindo - a lista aqui pode ser interminável - até finalmente morrer.

Da década de 60 em diante, o mundo ganhou praticamente um bilhão de habitantes a cada 13 ou 12 anos. Danica May Camacho, nasceu em 31 de outubro e estima-se que a garotinha é o ser humano nº 7 bilhões.

Em 31 de outubro de 2011 nasceu Danica May Camacho, na cidade de Manila nas Filipinas. Estimou-se que a garotinha é o ser humano nº 7 bilhões. Ela deverá receber uma bolsa de estudos, e seus pais, um fundo em  dinheiro. As Filipinas são o 12º país  mais populoso do planeta, com 94,9  milhões de pessoas, 54% menores de 25  anos. A preocupação com a quantidade de habitantes no mundo, e se o planeta  tem condições - e até quando - de suportá-los não é uma preocupação  atual, envolta no mesmo embrulho do  aquecimento global ou a falta de água  potável.

Na verdade, é uma questão muito  mais antiga do que os sinais de que o  planeta pede ajuda. Sir William Petty,  economista inglês do séc. XVII  calculava que a população do planeta aumentaria seis vezes até o fim do  mundo, que esperava acontecer depois  de 2 mil anos. No séc. XVIII, o padre  economista Thomas Malthus criou a  teoria que calculava a produção de  alimentos menor do que o necessário  para a população, a ponto de gerar  guerras, doença, fome e outros revezes  que por final diminuiriam o número de  pessoas no mundo. 


Fonte: http://brasil.planetasaber.com/default.

A CIÊNCIA POPULOU O MUNDO




A CIÊNCIA POPULOU O MUNDO
Pouco desconfiava o padre economista  que a última grande catástrofe  populacional da Terra havia sido já há  muito tempo, quando no séc XIV a Peste  Negra matou entre 30 e 60% da  população europeia, reduzindo de  estimados 450 milhões de habitantes  para cerca de 350 milhões de  habitantes no mundo, naquele período.  A partir da época de Malthus, as descobertas de novas terras (a América), trouxeram novos alimentos  para a Europa, como o milho e a  batata. Surgiram também fertilizantes  químicos, e a soma desses fatores  ajudou a prevenir a fome na Europa. No séc. XIX um dos maiores problemas das cidades, a falta de esgoto, passou a  ser resolvida, tirando de perto da  água potável os dejetos, reduzindo os casos de cólera e tifo. Os avanços tecnológicos possibilitaram uma vida com mais conforto: ainda em 1798, Edward Jenner havia descoberto a cura para a varíola. Nos países que passariam pela revolução industrial, a  média de vida aumentaria de 35 anos para 77 (atualmente). 



O QUE FAZER COM TANTA GENTE?

Um grande contingente de pessoas não é necessariamente algo ruim. Denomina-se “dividendo demográfico” o período em que essa população já  cresceu o suficiente para aumentar a força de trabalho do país, enquanto ainda não geraram jovens ou  tornaram-se idosos, o que aumenta o custo que o mesmo país tem com seus cidadãos. O que significa que, quando essa população se aposenta, o custo  aumenta, já que tomarão, por direito, o fundo reservado a eles pelo governo, a previdência. Esse é um problema cada  vez maior no Brasil, que tem uma pirâmide etária cada vez mais parecida  com a dos países desenvolvidos (mais adultos, menos jovens e cada vez mais idosos). Se há menos gente  trabalhando, e mais gente se  aposentando, como fazer para sustentar  essa situação cada vez mais comum?

A Ásia mantém o título de  continente mais populoso do mundo em margem ampla. Dos 7 bilhões de  habitantes do mundo, só a China abriga 1,35 bilhão deles. A Índia logo atrás  tem 1,24 bilhão.

ÍNDIA: MATERNIDADE DO MUNDO



ÍNDIA: MATERNIDADE DO MUNDO

A Índia teve na década de 1970 os maiores sinais de que havia uma crise demográfica prestes a surgir. Não era a primeira tentativa do governo para  criar um mutirão de operações de vasectomia (processo cirúrgico que  deixa o homem estéril). Entre 1976 e  1977, durante o governo da  primeira-ministra Indira Gandhi, foi triplicado o número de operações dessa natureza - foram feitas cerca de 6 milhões. Foram adotadas medidas como exigir a operação para que as famílias  pudessem obter novas moradias e outros  benefícios do governo. Mas estava  implantada basicamente uma histeria: a polícia chegava a simplesmente aglomerar a população mais carente e conduzi-los para lugares onde as cirurgias aconteciam de maneira improvisada.

A região sul do país, hoje, tem uma  taxa de 2,6 filhos por mulher. É  metade da taxa de meados do séc. XX, mas em regiões mais pobre, como no norte do país, o número é bastante alto. Na verdade, alto o suficiente  para que estimativas da ONU indiquem que o lugar mais provável para uma criança nascer, no mundo todo, é Uttar Pradesh, província do norte da Índia.

O problema: os indicadores sociais são  muito baixos, e naquela região a população é maior do que em todo o território brasileiro. Essa criança  que nasce em Uttar Pradesh  provavelmente terá pais analfabetos,  que não ganharão mais do que 550 dólares por ano. 

UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA


UMA CONSCIÊNCIA  PLANETÁRIA

A Terra é limitada em todos os  aspectos que fazem dela uma existência  física, e os sistemas que a fazem  funcionar são delicados. Dependemos da  biosfera para a manutenção dos ecossistemas, pois eles são a base  para a produção de alimentos e  recursos naturais. A tecnologia que  dispomos atualmente não é suficiente  para criarmos água em laboratório, ou enviarmos colônias para a Lua, ou Marte. O bem mais precioso entre nós ainda é o conhecimento, e a  consciência de que é preciso mudar o estilo de vida, em uma escala global, para não entrarmos em uma era em que seja necessário adotar a barbárie para uma parcela do mundo sobreviver. Nos países mais pobres o ainda alto número de nascimentos complica o desenvolvimento. Nos mais ricos, a falta de pessoas no mercado de trabalho cria apreensão em relação às previsões de crescimento sustentável, e de previdência social. Entre as  medidas possíveis para aplacar essa  falta de proporção estão a educação e  conscientização de que, se as  tecnologias tornam o mundo cada vez  menor, é preciso aceitar e integrar cada vez mais, as diferentes culturas provenientes de cada população. 

Fonte:http://brasil.planetasaber.com/default.

Geografia é arte...























quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Magreb



O Magreb

O Magreb ou Magreb (em língua árabe, المغرب, Al-Maghrib, que significa "poente" ou "ocidente") é a região noroeste da África.
Em sentido estrito, ("Pequeno Magreb" ou Magreb Central) inclui Marrocos, Saara Ocidental, Argélia e Tunísia. O Grande Magreb inclui também a Mauritânia e a Líbia. Na época do Império Romano, era conhecido como África menor.

Al-Maghrib opõe-se a Machrek ("nascente"), que designa o oriente árabe e se estende desde o Egito até o Iraque e a Península Arábica.

A região foi dominada pelos árabes e pela sua religião, o Islã, durante mais de 1300 anos. Argélia e Líbia são países grandes e grande parte do seu território é desértico. Porém, tanto um como o outro, e ainda a Tunísia, possuem reservas abundantes de petróleo e gás natural. A agricultura, tornada possível através de projetos de irrigação, é ainda importante para a região. Muitos habitantes são nômades, andando de terra em terra com as suas manadas ou rebanhos.

Geografia física

O Magreb está limitado pelo Mar Mediterrâneo a norte, pelo Oceano Atlântico a oeste, pelo Golfo de Gabes a leste, e pelo deserto do Saara a sul. A grande cordilheira do Atlas, com as suas ramificações separadas por planaltos com cerca de 1000 metros de altitude, estende-se na sua parte ocidental. O restante território é deserto, interrompido por oásis e cordilheiras montanhosas solitárias.

Ao longo da costa do Mediterrâneo e do Atlântico existe uma faixa fértil onde vive a maioria da população. É uma zona de clima mediterrânico, com precipitações escassas, salvo em zonas montanhosas viradas para a zona litoral. Ao longo da maior parte da costa e nas terras altas os verões são quentes e secos e os invernos amenos e úmidos. A temperatura diurna média no deserto é cerca de 38 ºC, mas à noite é baixa. A pluviosidade no deserto pode ser de apenas 2,5 cm por ano e é irregular.

Montanhas do Atlas

As montanhas do Atlas consistem em várias cadeias montanhosas que se estendem por 2410 km desde a costa Atlântica de Marrocos até ao Cabo Bon, na Tunísia Oriental. O pico mais elevado é Djebel Toubkal, com 4167 m, situado na cordilheira do Alto Atlas, no Sul de Marrocos.










Saara

O deserto do Saara ocupa perto de 8 600 000 km². Cerca de um quinto é areia. A área restante inclui vastas extensões planas de rocha e cascalho e montanhas como a cordilheira de Hoggar, na Argélia, cujo pico mais elevado mede 2918 m. As culturas crescem em 90 grandes oásis.

História

Outrora ocupada por Fenícios, Gregos e Romanos, a costa mediterrânica do Noroeste Africano conserva ainda muitas ruínas antigas muito procuradas pelos turistas, principalmente em Marrocos, na Argélia e na Tunísia. A maioria da população vive na planície costeira que oferece terra fértil e clima ameno.

Berberes


O povo originário do noroeste africano são os berberes. Hoje vivem ainda cerca de 15 000 000 nas montanhas e desertos da região. Na sua maioria são muçulmanos, mas conservam a sua língua e dialetos próprios. Os tuaregues são um grupo de pastores berberes nômades que vagueiam pelo deserto do Norte de África.





Com dia mais seco em 3 anos, São Paulo entra em emergência



Com dia mais seco em 3 anos, São Paulo entra em emergência

A capital paulista passou, nesta terça-feira, pelo seu o dia mais seco dos últimos três anos e permaneceu em estado de emergência até às 19h por causa da baixa umidade. De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, às 16h o aeroporto de Congonhas registrou 27°C de temperatura e umidade relativa de apenas 10%, valor considerado emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Campo de Marte, na zona norte, a umidade do ar era de apenas 12% no mesmo horário. Segundo a Defesa Civil, a última vez que os índices de umidade ficaram tão baixos foi em agosto de 2009, quando a estação automática do Mirante de Santana (INMET) registrou valor de 10%.

Em todo o Estado, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de agosto teve 13 dias com umidade abaixo de 35% e sete dias abaixo de 30%. Para a OMS, o ideal é que a umidade fique acima dos 60% para o bem-estar do ser humano.

Em Barueri, na região metropolitana, o nível de umidade chegou a 14% nesta tarde; em Votuporanga, noroeste do estado, a 18%; Piracicaba, 20%; e em Itapira, perto de Campinas, 14%. Segundo o Inmet, essas taxas devem baixar até dez pontos no decorrer da tarde, no interior do estado.

Segundo Marcelo Schneider, meteorologista do Inmet, apesar de mais de um mês sem chuvas significativas, o mês de agosto ano não deve ser o mais crítico, já que há previsão de chuviscos para o próximo fim de semana e de chuva no início da próxima semana.

Em 2010, foram registrados 0,4 mm de precipitação (chuva) em agosto. No ano seguinte foram 45,2 mm e, até agora, em 2012, só choveu 0,3 mm no mês. "Vai haver uma virada no tempo no final de semana, e temos previsão de chuva, de segunda a quarta-feira". De acordo com o meteorologista, agosto é normalmente o mês mais seco do ano.

Schneider explicou que, o grande problema não está sendo o nível de umidade do ar e, sim, a quantidade de dias sem chover, já que, desde 18 de julho, não chove significativamente. "Sem chuva, o ar fica muito poluído na cidade e, com o bloqueio atmosférico, que é quando a frente fria não consegui vir do Sul do País, o ar fica parado". Ele destacou que, com nessa situação, fica mais perceptível a poluição local e das queimadas que vêm do interior.

Ainda de acordo com o meteorologista, levando em consideração os índices extremos, registrados até esta terça-feira pela manhã, não havia sido verificado nível tão crítico de umidade. Ele explicou que o ar fica seco, não só devido à falta de chuvas, mas porque o vento está soprando do norte, o que faz com que a umidade caia muito. "Esse vento vem na região central do Brasil. Quando vem do leste, traz a brisa marítima e a umidade aumenta um pouco".

As temperaturas variam entre 13°C e 27°C, com o sol forte durante todo o dia, o que não deve mudar até sexta-feira, quando aumenta a nebulosidade. No interior do Estado, também não deve chover, e as máximas devem chegar a 28°C.

Para amenizar os efeitos negativos do tempo seco, a recomendação é ingerir bastante líquido, não fazer exercícios físicos entre as 10h e as 17h, período em que a umidade do ar fica mais baixa, deixar um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir, não usar o umidificador elétrico por muitas horas seguidas, para evitar que o ambiente fique muito úmido e cause mofo e bolor, lavar as narinas com soro fisiológico ou fazer inalações com o produto, manter os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira, além de evitar frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas.

Com informações da Agência Brasil
Fonte: noticias.terra.com.br

Desigual, América Latina é região mais urbanizada do mundo



Desigual, América Latina é região mais urbanizada do mundo

A América Latina e o Caribe se consolidaram como a região mais urbanizada do mundo, com 80% de sua população vivendo em cidades, mas o crescimento urbano desordenado impediu a redução das desigualdades, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela ONU-Habitat.

O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) calcula que, apesar de crescer a um ritmo mais lento, a taxa de urbanização na região será de quase 89 % da população em 2050 e que o número de pessoas vivendo em favelas, hoje em 111 milhões, aumentará em vez de reduzir.

"O maior problema apontado pelo estudo é que as cidades não estão combatendo as desigualdades. Algumas das cidades latino-americanas têm os maiores índices de desigualdade do planeta", assegurou o Oficial Principal de Assentamentos Humanos do Escritório Regional do ONU-Habitat para América Latina e Caribe, Erik Vittrup, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, quando apresentou o relatório.

"As cidades continuarão crescendo e esse crescimento se concentrará nas favelas porque nem o mercado nem os governos têm capacidade de atender a atual demanda por moradias", explicou o especialista em declaração à Agência Efe.

De acordo com o relatório do ONU-Habitat, o déficit de habitação na América Latina passou de 38 milhões de imóveis em 1990 para algo entre 42 e 51 milhões em 2011.

"Sem uma profunda mudança de tendência, a escassez de habitação continuará sendo um dos maiores desafios para a América Latina e o Caribe nos próximos anos", adverte o relatório.

A queda da porcentagem de população em situação de pobreza e miséria da região, de 41% em 1990 para 26% em 2010, permitiu que a porcentagem de pessoas vivendo em favelas nas cidades caísse de 33% para 24% no mesmo período.

Essa melhoria, no entanto, não impediu que em números absolutos o número de pessoas vivendo em favelas na América Latina crescesse de 106 milhões em 1990 até 111 milhões em 2010.

A projeção do programa ONU-Habitat é que esse número continue crescendo até 2050 se a região não adotar medidas específicas.

"Apesar da diminuição das taxas de pobreza na região, uma em cada quatro pessoas em áreas urbanas é pobre e os índices de desigualdade da região estão entre os mais altos do mundo", assegura o relatório.

"As cidades da região são divididas social e fisicamente. Essa divisão se manifesta na desigualdade de renda e na segregação entre a cidade formal e a informal", acrescenta.

Segundo o organismo da ONU, a falta de planejamento e a fragilidade das políticas urbanas causou a expansão das cidades em modelos pouco sustentáveis "que privilegiam o automóvel em detrimento do transporte em comum e mantêm ou reforçam a segregação social e espacial".

Segundo Vittrup, o novo modelo tem que privilegiar o aumento da densidade, ou seja, da construção de imóveis com mais apartamentos, e não a busca de novos terrenos nas periferias para construir casas de um andar.

"Não precisamos de mais terras para crescer. Uma cidade pode crescer para cima ou aproveitando áreas degradadas. Se a Cidade do México aumentasse a média de seus prédios de dois para quatro andares poderia duplicar o número de habitantes na região sem necessidade de expandir-se horizontalmente", disse.

Segundo a ONU, o aumento da densidade populacional nas cidades da América Latina permitirá reduzir os custos e os impactos ambientais, assim como acabar com a especulação imobiliária, um dos maiores problemas da região, provocado por construtoras interessadas em agregar áreas da periferia às cidades.

O aumento horizontal das cidades estimula o uso dos transportes individuais em vez dos públicos, o que, por sua vez, provoca engarrafamentos, poluição e crescimento desordenado.

Segundo o estudo, o número de automóveis particulares na América Latina dobrou nos últimos dez anos sem que as cidades ampliassem suas ruas ou planificassem o aumento da frota.

Por esse motivo, uma das principais recomendações do relatório, de acordo com Vittrup, é que o desenvolvimento urbano tenha como prioridade o interesse coletivo e não o dos mercados imobiliários.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O que significam as estrelas da bandeira do Brasil???



O que significam as estrelas da bandeira do Brasil???


A bandeira do Brasil foi adotada em 19 de Novembro de 1889. Tem por base um retângulo verde com proporções de 07:10. Inscrito a ele, há um losango amarelo, que inscreve um círculo azul, atravessado por um dístico branco com as palavras "ORDEM E PROGRESSO" escrito em letras verdes, assim como 27 estrelas de cor branca.

No círculo azul da bandeira nacional, cada estado da federação, assim como o Distrito Federal, está representado por uma estrela. São portanto 27 estrelas de 8 constelações representando os atuais 26 estados e o distrito federal brasileiro, como mostra a figura abaixo.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Neomalthusianismo


Neomalthusianismo

No pós 2ª Guerra Mundial, o crescimento populacional acelerado nos países subdesenvolvidos, fez despertarem os adeptos de Malthus chamados de neomalthusianos.

        Segundo eles, a pobreza e o subdesenvolvimento seriam gerados pelo grande crescimento populacional, e em virtude disso seriam necessárias drásticas políticas de controle de natalidade, que se dariam através do famoso e bastante difundido, "planejamento familiar". Muitos países subdesenvolvidos adotaram essas políticas anti-natalistas, mas com exceção da China onde a natalidade caiu pela metade em quarenta anos nos outros praticamente não surtiu efeito.

        Hoje em dia existem também os chamados ecomalthusianos, que defendem a tese de que o rápido crescimento populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por conseqüência sérios riscos para o futuro.

        No Brasil nunca chegou a acontecer um controle de natalidade rígido por parte do estado nacional, mas a partir da década de 70 o governo brasileiro passou a apoiar programas desenvolvidos por entidades nacionais e estrangeiras como a Fundação Ford, que visavam o controle de natalidade no país. 

Fonte: wikipedia.org/

TEORIAS DEMOGRÁFICAS- Lei de Malthus ou Malthusianismo

 Lei de Malthus ou Malthusianismo


No final do século XVIII, o pastor anglicano Thomas Robert Malthus, laçou sua famosa teoria, segundo a qual a razão para a existência da miséria e das enfermidades sociais, seria o descompasso entre: a capacidade de produção de alimentos, que se daria numa progressão aritmética(1,2,3,4,5), em relação ao crescimento populacional que se daria numa progressão geométrica (1,2,4,8,16).
        
Malthus chegou a propor que só deveriam Ter filhos aqueles que pudessem criar, e que os pobres em decorrência disso deveriam se abster do sexo. Além disso defendia a tese de que o estado não deveria dar assistência a saúde das populações pobres. Para ele, se não acontecessem "obstáculos positivos", como guerras, epidemias , que causassem grande mortandade, o desequilíbrio entre a produção de alimentos e o crescimento populacional, geraria o caos total.

Malthus errou, pois a tecnologia possibilitou um aumento exponencial na produção de alimentos que hoje são produzidos a taxas superiores as do crescimento populacional, além disso, temos verificado uma tendência a estabilização do crescimento populacional nos países desenvolvidos, além de uma desaceleração do crescimento em grande parte dos países subdesenvolvidos, especialmente nas últimas décadas.

        Com isso podemos concluir que, se há fome no mundo e no Brasil hoje, isso não se deve a falta de alimentos ou ao excesso de pessoas, mas a má distribuição e destinação dos mesmos. 

Fonte: wikipedia.org/

sábado, 11 de agosto de 2012

Uma breve história da astronomia


Uma breve história da astronomia

Ainda na pré-história, o homem percebeu que os astros se movimentavam em ciclos regulares que coincidiam com fenômenos da natureza, como mudanças climáticas, períodos de colheita, cheias de rios, secas e marés.


Monumento de Stonehenge, no sul da Inglaterra, construído na pré-história para a observação de fenômenos astronômicos.
O estudo do movimento dos astros, para prever e se antecipar a estes fenômenos, aumentou as chances de sobrevivências destas populações primitivas, tornando a astronomia ("lei das estrelas", em grego) um estudo obrigatório nesta época e, portanto, uma das ciências mais antigas da humanidade.

Por desconhecer a natureza dos astros, várias culturas acreditavam que estes eram deuses ou espíritos que realmente manipulavam a natureza para produzir estes fenômenos, mas que, para tanto, deveriam ser reverenciados em rituais religiosos que, em algumas culturas, envolviam até sacrifícios humanos. Acredita-se, portanto, que os primeiros astrônomos eram sacerdotes, que acreditavam que os astros poderiam também prever ações humanas, como relacionamentos pessoais, sucessão de governantes e até guerras, fazendo com que esta astronomia primitiva se confunda com o que chamamos hoje de astrologia.

Os gregos da antiguidade já haviam desmistificando a natureza dos astros e, apenas com observações a olho nu e cálculos matemáticos, descobriram que o nosso planeta é esférico, que orbita o Sol, calcularam o seu tamanho e as suas distâncias da Lua e do Sol. Mas estas e muitas outras descobertas ficaram praticamente esquecidas até o final da Idade Média, sendo redescobertas apenas a partir da Renascença, mais de mil e quinhentos anos depois.

A partir dos últimos cinco séculos, a Física passou a ser utilizada para explicar os movimentos dos astros, o que revolucionou o nosso entendimento do funcionamento do Universo e criou os alicerces da Física Moderna. No início do século XX, a publicação da Teoria da Relatividade produziu profundas modificações na Física e possibilitou novas descobertas sobre as leis fundamentais do Universo.

A descoberta de formas de luz invisíveis aos nossos olhos (como os raios-X, raios gama, ondas de rádio, micro-ondas, radiação ultravioleta e a radiação infravermelha) e de que estas também trazem informações de todo o Cosmos, forçou uma divisão da Astronomia observacional de acordo com a forma de luz observada (faixa do espectro eletromagnético), em Astronomia Ótica (luz visível), Astronomia infravermelha (comprimentos de onda maiores que o da luz vermelha), Radioastronomia (ondas de rádio) e Astronomia de altas energias (comprimentos de onda mais energéticos que a luz visível), que utilizam instrumentos específicos para a captação de cada forma de luz.

A revolução tecnológica da segunda metade do século XX possibilitou a construção instrumentos cada vez mais potentes e precisos, que fez o conhecimento astronômico evoluir mais nestes últimos cinquenta anos do que nos cinco milênios de toda a sua história. A partir deste momento, a Astronomia sofre tal mudança nos seus métodos, que deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos, como a Astrometria, que trata da determinação da posição e do movimento dos corpos celestes, a Mecânica Celeste, que estuda o movimento dos corpos celestes e a determinação de suas órbitas, a Astrofísica, que estuda as propriedades físicas dos corpos celestes, a Astronomia Estelar, que se ocupa da composição e dimensões dos sistemas estelares, e a Cosmologia, que estuda a estrutura do universo como um todo.

Próximos eventos Astronômicos

Efemérides dos próximos 3 meses
Veja os próximos eventos astronômicos que ocorrerão nos próximos 3 meses em nosso sistema solar:

Data e hora (UTC-3)                                                                      Efeméride
11/08/2012 às 17h25Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
12/08/2012 às 08h50Chuva de meteoros (per): Chuva de meteoros na constelação Perseus.
13/08/2012 às 16h42Conjunção Lua - Vênus: Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
21/08/2012 às 19h04Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
22/08/2012 às 04h50Conjunção Lua - Marte: Alinhamento entre a Lua e o planeta Marte.
23/08/2012 às 16h39Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
07/09/2012 às 03h00Apogeu da Lua: Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
08/09/2012 às 07h59Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
12/09/2012 às 14h09Conjunção Lua - Vênus: Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
18/09/2012 às 02h05Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
18/09/2012 às 11h45Conjunção Lua - Saturno: Alinhamento entre a Lua e o planeta Saturno.
18/09/2012 às 23h52Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
19/09/2012 às 17h36Conjunção Lua - Marte: Alinhamento entre a Lua e o planeta Marte.
22/09/2012 às 11h49Equinócio de Setembro: Começa o Primavera.
04/10/2012 às 21h43Apogeu da Lua: Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
05/10/2012 às 17h50Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
12/10/2012 às 16h10Conjunção Lua - Vênus: Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
16/10/2012 às 22h02Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
16/10/2012 às 22h43Conjunção Lua - Mercúrio: Alinhamento entre a Lua e o planeta Mercúrio.
18/10/2012 às 10h06Conjunção Lua - Marte: Alinhamento entre a Lua e o planeta Marte.
21/10/2012 às 01h08Chuva de meteoros (ori): Chuva de meteoros na constelação Orion.
01/11/2012 às 12h30Apogeu da Lua: Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
01/11/2012 às 21h58Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
05/11/2012 às 01h36Chuva de meteoros (sta): Chuva de meteoros na constelação Touro ao sul.
11/11/2012 às 14h52Conjunção Lua - Vênus: Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
11/11/2012 às 22h42Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
Datas calculadas pelos astrônomos da NASA