quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Os Planetas e Estrelas em Proporção


Meus Queridos!!! 
Vejam que interessante estas imagens dos planetas e das estralas em uma proporção aproximada.

































Asteróide poderá colidir com a Terra em 2040

Asteróide poderá colidir com a Terra em 2040

Especialistas da NASA já estão trabalhando em formas de desviá-lo
A NASA identificou um novo asteróide entrando em rota de colisão com a Terra. O AG5 2011, como foi batizado, tem potencial para causar estragos na Terra daqui a 30 anos, em fevereiro de 2040, segundo previsões. Por isso, equipes especializadas já começaram a discutir maneiras de desviá-lo de rota. 

Com cerca de 150 metros de largura, o corpo tem potencial para destruir uma cidade //Crédito: dailymail.co

De acordo com a NASA, as chances de que esse asteróide atinja a Terra é de uma em 625, mas essa probabilidade poderá diminuir com o passar dos anos. O tamanho certo do corpo espacial ainda não foi identificado, mas estima-se que ele tenha cerca de 150 metros de largura, o que seria suficiente para destruir uma cidade.

A NASA espera fazer o acompanhamento e avaliações mais detalhados do AG5 2011 a partir de 2013, mas já estuda maneiras de desviar o curso do asteroide. Dentre elas, está a ideia de enviar uma sonda para colidir com o objeto no espaço. O uso de armas nucleares também foi discutido, mas rapidamente descartado - uma explosão criaria uma chuva de pedras.

Índice de Desenvolvimento Humano Sustentável

Sobe e desce
Em novo ranking de desenvolvimento humano produtores de petróleo dariam lugar aos adeptos do consumo minimalista

Uma das principais referências para avaliar a qualidade de vida da população e a economia de um país é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), um ranking publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). As colocações se baseiam em fatores como expectativa de vida, acesso à educação e renda. Mas, para o cientista ambiental Chuluun Togtokh, da Universidade Nacional da Mongólia, a metodologia precisa ser mudada por não levar em conta se o desenvolvimento em questão é sustentável. “No ranking atual, países desenvolvidos e países ricos em petróleo são posicionados no topo, sem considerar o quanto têm custado ao planeta e ao futuro da humanidade.”

Pensando nisso, Togtokh decidiu recalcular os resultados do IDH, levando em conta os critérios convencionais, mas também as emissões per capita de gases do aquecimento global. O resultado é o Índice do Desenvolvimento Humano Sustentável, que promoveria uma dança das cadeiras no ranking tradicional. Uma das principais mudanças é a queda de posição de Austrália, Estados Unidos e Canadá. Países cuja economia é baseada na exploração do petróleo, como Qatar e Bahrein, também tiveram uma piora drástica no desempenho.

Os melhores resultados ficaram com nações como Noruega (sempre a favorita), Suécia e Suíça. “Culturas que não possuem hábitos de consumo predatórios se saem bem no índice da sustentabilidade”, diz o pesquisador. “E qualquer um que já visitou os países nórdicos concorda que essa moderação não compromete o padrão de vida das pessoas”, afirma. Confira ao lado como seria o sobe e desce dos países no IDH se as ideias de Togtokh caíssem no gosto das Nações Unidas. 


Raios ascendentes no Brasil



Fazendo o caminho inverso dos raios normais, que se originam nas nuvens e descem até o chão, os raios ascentes sobem de pontos próximos da superfície para o céu


O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou pela primeira vez imagens de raios ascendentes no Brasil. Até então, nunca havia sido documentada a incidência de raios deste tipo no País.

A captura dos raios ascendentes foi feita emuma das torres situadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo. De acordo com o Elat, foram registrados mais quatro deles em menos de 20 minutos de espera.

Diferente da maioria dos raios normais (99%), que vêm das nuvens para o solo, os raios ascendentes (1%) fazem o caminho inverso, partindo de algum ponto da superfície. Em lugares altos, esta regra se inverte, sendo que os raios que se originam das nuvens se tornam minoria.

De acordo com os pesquisadores, a incidência de raios ascendentes é ocasionada por alterações ambientais produzidas pela atividade humana e se originam em locais muito altos, como torres de telecomunicação, ou para-raios de edifícios.

O estudo deste tipo de raio pode ajudar os pesquisadores a mapear as áreas em que ele ocorre e impedir grandes prejuízos por conta do fenômeno. Poucos países obtiveram imagens deste fenômeno, entre eles os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas.

Fonte: National: national geographic

Resposta do Quiz

Meus Queridos!!!

Aqui vai a resposta do que é voçoroca enviada pela Maiara Bruno. Espero que todos possam continuar contribuindo para tornar essa nossa página uma ótima fonte de consulta. Abraço!

IDH

Os Melhores:

1º. Noruega: 0.938
2º. Austrália: 0.937
3º. Nova Zelândia: 0.907
4º. Estados Unidos: 0.902
5º. Irlanda: 0.895
6º. Listenstaine: 0.891
7º. Holanda: 0.890
8º. Canadá: 0.888
9º. Suécia: 0.885
10º. Alemanha: 0.885
73º. Brasil: 0.699
Os Piores:
1º. Zimbábue: 0.140
2º. República Democrática do Congo: 0.239
3º. Níger: 0.261
4º. Burundi: 0.282
5º. Moçambique: 0.284
6º. Guiné-Bissau: 0.289
7º. Chade: 0.295
8º. Libéria: 0.300
9º. Burkina Faso: 0.305
10º. Mali: 0.309

Resposta do Quiz

Meus Queridos!!!

Aqui vai a resposta do que é voçoroca enviada pela Maria Eduarda da Gama. Espero que todos possam continuar contribuindo para tornar essa nossa página uma ótima fonte de consulta. Abraço!

A voçoroca ou boçoroca é um fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas. Pobre, seco, e quimicamente morto, nada fecunda.

A voçoroca pode ser prevenida com a plantação de árvores na beira dos buracos, que agem como guarda-chuva do solo contra a chuva e vento, além de evitar que o fluxo da água leve consegue terra e sedimentos, que são retidos por suas raízes.

É um fenômeno prejudicial, pois destrói terras cultiváveis e colabora para o assoreamento de rios e entupimento de redes de esgoto, que ficam entulhadas por detritos do solo, facilitando o processo das enchentes urbanas.

O responsável por este tipo de erosão é o homem, chamada de erosão acelerada, a Voçoroca também é chamada de Ravina.



Imagens de Voçorocas:







segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cientistas chamam atenção para futuro dos oceanos


Cientistas chamam atenção para futuro dos oceanos



A conferência anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) foi realizada de 16 a 20 de fevereiro em Vancouver, cidade à beira-mar no Canadá. Não por acaso, diversos relatos de pesquisas relevantes sobre a vida e o futuro dos oceanos foram apresentados durante o encontro e chamaram a atenção do público em geral e especialmente da comunidade local.

Uma das exposições de grande repercussão foi a de James Hansen, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da Nasa, a agência espacial norte-americana. Segundo Hansen, o uso intensivo de combustíveis fósseis e o consequente aumento das temperaturas médias dos oceanos (já bastante superiores às do Holoceno) podem levar, entre outras consequências, a elevações de vários metros do nível dos oceanos e à extinção de entre 20% e 50% das espécies do planeta.

A elevação do nível dos mares coloca em risco a própria existência física de cidades em áreas costeiras de baixa altitude, como é o caso de Vancouver, entre muitas outras. O fenômeno é intensificado pelo derretimento de parte das calotas polares, também decorrente do aquecimento global, especialmente em regiões mais próximos dos polos, como também é o caso da cidade canadense.

O alerta de Hansen, uma das grandes estrelas da reunião da AAAS, teve, portanto, grande impacto na opinião pública da cidade anfitriã da conferência, inclusive porque suas autoridades tomaram recentes decisões que seguem na contramão das advertências do cientista. Por exemplo, há planos para dobrar a produção de carvão metalúrgico e fazer crescer significativamente a de gás natural liquefeito, não só para atender à demanda local por energia, mas também para exportação.

Menos célebre do que Hansen, mas também muito respeitado na comunidade científica internacional, Villy Christensen, professor da Universidade da Colúmbia Britânica, apresentou resultados iniciais, mas impressionantes, de seu projeto Nereus, cujo nome homenageia o deus grego que previa o futuro e morava no mar Egeu.

Segundo Christensen, as melhores estimativas atuais são de que há nos oceanos cerca de 2 bilhões de toneladas de peixe, ou seja, cerca de 300 quilos para cada habitante do planeta. No entanto, pelo menos metade disso está em zonas muito profundas dos mares, é constituída de espécies pequenas demais em tamanho e, por isso, é inviável para exploração comercial e consumo humano. E na outra metade, de peixes que medem pelo menos 90 centímetros e são apropriados para alimentação de pessoas, houve um declínio da biomassa de 55% de 1970 até agora. "É uma mudança dramática e global", disse.

Christensen defendeu que se invista mais em pesquisa sobre a vida marinha e especialmente sobre o impacto do aquecimento global sobre ela para que decisões políticas apropriadas possam ser tomadas, mas - apesar da necessidade de mais estudos - ele acha que o que já se sabe é suficiente para muita preocupação com o futuro.

Por exemplo, há a previsão de que o aumento da temperatura das águas vai fazer com que muitas espécies de animais marinhos procurem as águas mais frias das regiões mais próximas dos polos, o que poderia beneficiar os habitantes dessas áreas. Mas William Cheung, que trabalha no mesmo projeto Nereus, argumenta que essa conclusão otimista pode ser apressada e errada: diferenças de quantidade de oxigênio em águas frias e quente e a crescente acidificação dos oceanos, outra consequência das mudanças climáticas, também comprometem negativamente a produtividade marítima.

Lisa Levin, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Califórnia, em outra atividade da conferência da AAAS, corroborou indiretamente a fala de Cheung. Levin mostrou conclusões de sua pesquisa, segundo as quais o aquecimento dos oceanos produzidos pelas mudanças climáticas está causando a expansão de zonas submarinas de baixo oxigênio, o que afeta negativamente a produção pesqueira de diversas regiões, inclusive as da costa da Colúmbia Britânica.

Levin chama o fenômeno de "compressão de habitat" e disse que ele afeta áreas que se estendem por mais de 150 mil quilômetros em torno das beiradas dos oceanos. Segundo suas previsões, até o ano de 2050, peixes que habitam nessas regiões podem perder 50% na variação da profundidade em que vivem.

Os canadenses são bastante sensíveis para este tipo de problema por já terem visto como podem ser socialmente dramáticos os seus efeitos. Há cerca de 20 anos, a escassez da produção de bacalhau na região de Newfoudland, na costa leste do país, provocou o fim de 40 mil empregos. Diversas espécies de peixe - como o do bacalhau atlântico daquela cidade - estão sendo consideradas como ameaçadas de extinção e sua pesca está sendo restringida ou totalmente proibida.

Patentes genéticas - Os efeitos dos problemas dos oceanos são percebidos em vários países. O professor Rashid Sumaila, também da Universidade da Colúmbia Britânica, apresentou aos participantes da conferência da AAAS estudos que conduziu no México que apontam redução de até 20% em poucos anos na produção de pesca de diversas espécies de peixes e moluscos.

Peter DeMonocal, biólogo marinho da Universidade Columbia de Nova York, mostrou sua pesquisa, de acordo com a qual grandes diferenças de temperatura nos oceanos Índico e Pacífico que ocorreram há 2 milhões de anos foram responsáveis por alterações de padrões de chuva na África oriental que desertificaram vastas áreas daquele pedaço do mundo.

Mesmo quando as notícias sobre a exploração, a atividade e as mudanças nos oceanos apresentadas no encontro da AAAS são inegavelmente positivas, elas não deixaram de trazer junto com elas algum tipo de preocupação. Por exemplo, Carlos Duarte, diretor do Instituto de Oceanos da Universidade da Austrália Ocidental, relatou como um grande tesouro de recursos genéticos está sendo descoberto e permitirá aplicações em diversos setores da economia, como medicamentos para combater dores, câncer, regenerar tecidos e ossos ou para gerar biocombustíveis.

De acordo com Duarte, desde 2009 cerca de cinco mil patentes genéticas de organismos marinhos foram requeridas e é previsto um aumento de 12% ao ano desta quantidade. Duarte também afirmou que a vida marinha tem uma diversidade muito superior à da terrestre e que pode levar até mil anos para que todas as suas espécies sejam descobertas e catalogadas.

Tudo isso pode ser ótimo, mas também pode provocar ainda mais problemas se não houver uma regulamentação bem concebida e cumprida rigorosamente para evitar excessos na pesquisa e exploração desses recursos, que agravariam ainda mais os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, há a questão de quem vai usufruir materialmente dessas descobertas. Apenas dez países têm 90% dos pedidos de patentes genéticas de organismos marinhos e três deles (Estados Unidos, Alemanha e Japão) têm 70%.

Isso pode fazer com que o fosso entre países ricos e pobres aumente ainda mais, com as inevitáveis tensões sociais decorrentes, e causar atritos diplomáticos capazes de prejudicar eventuais compromissos em decisões sobre problemas críticos, como os das mudanças climáticas.


 Fonte: (O Estado de São Paulo) http://www.jornaldaciencia.org.br

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um terço da comida do mundo é desperdiçada, diz ONU


Um terço da comida do mundo é desperdiçada, diz ONU


Países ricos desperdiçam o mesmo que toda a África subsaariana produz
Mais de um bilhão de toneladas de comida vira lixo todos os anos. Isso representa um terço do total produzido para o consumo humano. As informações são de um estudo realizado pela Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU. O estudo recomenda que países em desenvolvimento melhorem a produção e a distribuição para que a perda de comida diminua. Além disso, o relatório pede que os países industrializados parem de jogar tanta comida fora. De acordo com o estudo, o desperdício de comida aumenta o gasto de recursos - como água, terras, energia e trabalho - que contribuem para aumentar a emissão de gases que aceleram o efeito estufa.

A pesquisa foi liderada pelo Instituto Sueco de Alimentos e Biotecnologia e descobriu que, somados, os países ricos desperdiçam quase a mesma quantidade de comida produzida em toda a África subsaariana. Os pesquisadores confirmaram que as frutas e os vegetais são os mais descartados. O relatório fez um tipo de análise diferente para cada economia do mundo, separando perda e desperdício de comida. As perdas acontecem durante a produção, processamento e distribuição do alimento. É o problema que mais afeta os países em desenvolvimento. A solução, de acordo com o relatório, é melhorar tecnologia e infraestrutura.

Já o desperdício de comida é um problema mais frequente entre os países industrializados. Nesses países, consumidores e grandes varejistas jogam muita comida em perfeito estado no lixo. Na Europa e América do Norte, o desperdício chega a 100 quilos por consumidor todos os anos. Na África subsaariana esse número fica entre 6 e 11 quilos por pessoa. Em grandes redes varejistas, muitos alimentos frescos são desperdiçados simplesmente por causa da aparência. Um erro dos comerciantes: estudos da ONU mostram que os consumidores estão dispostos a comprar produtos que não têm aparência perfeita, contato que sejam seguros e mantenham o sabor. A análise também critica as promoções do tipo "pague um e leve dois", porque elas levariam ao desperdício.

Só uma perguntinha... Você já entrou na Pororoca???????? Quiz semana-4


 Quiz + 1,0 ponto

Só uma perguntinha... Você já entrou na Pororoca????????


Meus Queridos!!!! Este é para todos.


Sim, sei que este é um outro assunto delicado...  Afinal de contas, não é todo mundo que pode expor  suas intimidades assim. Mas isso também pode deixar muita gente com água na boca (rsrsrsrsrsrsrsr) e em outras partes também. Digo mais, a pororoca pode deixar muita gente molhadinha mesmo...


Pois bem, pessoal o Quiz semana 4 é justamente sobre isso. O que é o fenômeno chamado de pororoca???


A melhor resposta enviada para : tennysontheodoro@hotmail.com ou postada em comentários, permanecerá no blog,  grande abraço!!

Estudo lista os desafios ambientais deste século


 Estudo lista os desafios ambientais deste século


A comunidade científica internacional listou as 21 questões ambientais emergentes no século XXI, e no topo do ranking está a necessidade de ajustar a governança aos desafios da sustentabilidade global. Ou seja: no sistema atual faltam representatividade, dados, transparência, maior participação e eficiência na transição para economias de baixo carbono. O segundo lugar do ranking é surpreendente: não há profissionais capacitados para a economia verde.

Governança é um temas-chave da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável que acontece no Rio em junho. Ali o debate será sobre fortalecer e achar uma nova arquitetura para ambiente e desenvolvimento Cientistas sustentável dentro da ONU. No estudo, divulgado esta semana em Nairóbi, cientistas apontam uma falha generalizada que extrapola a ONU e existe nas pequenas comunidades, cidades e regiões e em nível nacional. Há um grande descompasso entre o que a ciência aponta como problemático e a capacidade dos governos de encontrar soluções, mesmo que existam mais de 900 acordos internacionais com foco na proteção ambiental. A convenção do clima é um dos exemplos emblemáticos.

Os problemas de governança ambiental ganharam o topo da lista de temas que 428 cientistas de todo o mundo reconhecem como muito importantes, mas que, acreditam, não estão recebendo a merecida atenção dos governos. O estudo "21 Questões para o Século 21" levou quase um ano para ser realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma).

O segundo lugar no ranking é a ausência de profissionais capacitados para o desenvolvimento sustentável. Um estudo recente do Pnuma com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nos EUA esbarrou na falta de engenheiros que pudessem desenhar geradores solares. "Nos próximos dez anos, muitas usinas nucleares no mundo serão desativadas, o que irá produzir um enorme volume de lixo atômico", explica Joseph Alcamo, cientista-chefe do Pnuma e coordenador da pesquisa.

Segundo ele, há entre 35 e 40 usinas nucleares no mundo construídas nos anos 70 e que se aproximam do prazo de validade. "O volume de lixo nuclear de uma usina desativada pode ser entre 10 a 2.000 vezes maior do que quando ela estava em operação", estima. Não há técnicos especializados neste assunto e menos ainda na proporção necessária. "É preciso educar e capacitar para estes desafios", diz.

Para 84% dos especialistas do estudo, a segurança alimentar será uma grande questão no século em que a população mundial chegará a 9 bilhões. O temor não é novo, mas há uma novidade, diz Alcamo: "É a dimensão ambiental do problema". Trata-se de produção de alimentos ameaçada pela mudança climática, pela competição pela terra entre comida e biocombustíveis ou que enfrenta falta de água.

"Peixes representam 10% das calorias consumidas pelas pessoas no mundo, e 25% dos estoques estão esgotados ou super explorados". "Há zonas pesqueiras mortas perto da costa em função da poluição das águas", destaca. A produção de biocombustíveis tem ocupado mais 2 milhões de hectares de terra por ano. Há um acréscimo de 2 a 5 milhões de hectares ao ano de solos degradados. "Há muitas soluções para isso", diz. "Um deles é recuperar as áreas degradadas."

Cientistas acreditam que reconstruir a ponte entre ciência e política é outra questão, assim como lidar com migrações resultantes da mudança do clima, o potencial colapso de sistemas oceânicos e o derretimento das geleiras.

Transposição do Rio São Francisco - Texto A Favor

  
Água para todos, artigo de Pedro Brito


Brito escreveu este texto para o debate da ‘Folha de SP’ sobre a transposição do Rio São Franscisco, em que se manifestou a favor da obra

O Projeto de Integração da Bacia do São Francisco às Bacias dos rios intermitentes do Nordeste Setentrional tem um claro e importante objetivo: dar segurança hídrica a uma população de 12 milhões de pessoas e permitir o desenvolvimento social e econômico da região.


O projeto pretende captar continuamente, para o consumo humano e animal, 26 m3/s, ou seja, 1% da água que o rio joga no mar. Quando, e só quando, a barragem de Sobradinho (a jusante da qual a captação será feita) estiver cheia ou vertendo, o volume captado poderá alcançar até 114m3/s, ou seja, 2,5% do que vai para o oceano.


A água será levada por dois canais um na direção norte, outro na direção leste até os açudes estratégicos já existentes em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, a partir dos quais e por rede de adutoras já construídas ou em construção ela abastecerá pequenas, médias e grandes cidades daqueles Estados.


O projeto não terá qualquer impacto ambiental negativo acima ou abaixo da barragem de Sobradinho.


Pelo contrário, pela primeira vez na história do rio, há em execução um programa de revitalização ambiental da bacia do São Francisco, beneficiando, principalmente, Minas Gerais, onde ele nasce na Serra da Canastra e onde se localizam seus principais focos de degradação as usinas mineiras que produzem gusa derrubam árvores e as utilizam como carvão.


O orçamento de 2005 dos ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente tem dotações de R$ 100 milhões com essa finalidade.


O Ministério das Cidades vêm investindo R$ 620 milhões em projetos de saneamento básico e de abastecimento de água em 86 cidades da bacia do São Francisco, cuja revitalização é um trabalho de longo prazo e de responsabilidade dos governos da união e dos estados e municípios que a integram.


A intregação de bacias permitirá a sinergia hídrica, ou seja, grande parte da água dos açudes que hoje se perde pela evaporação, nos anos secos, ou pelo vertimento, em anos chuvosos, será aproveitada permanentemente para diferentes usos.

Assim, os açudes não precisarão mais permanecer cheios na expectativa de que o próximo ano será de seca. Quando eles forem recarregados pela água das chuvas, as bombas do projeto serão desligadas e só serão religadas quando isto se fizer necessário, ou seja, nos anos secos. Esta é a grande inovação do projeto São Francisco.


Há mais inovação: para evitar a especulação fundiária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva baixou decreto, considerando de utilidade pública para efeito de desapropriação com fim social, 2,5 km de terras nas margens direita e esquerda dos dois canais.


Essa área, de cerca de 350 mil hectares, 50 mil dos quais próprias para a agricultura, será utilizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para projetos de reforma agrária. Ao longo dos canais norte e leste serão instalados grandes chafarizes, que abastecerão, gratuitamente, 400 pequenas comunidades.


Os opositores do projeto, alguns por desinformação, outros por má fé, afirmam que o seu custo é muito caro e que o governo teria melhor resultado se aplicasse esses recursos em programas de cisternas e de perfuração de poços.


A verdade é a seguinte: na primeira etapa do projeto, que é a mais importante, serão investidos R$ 4,5 bilhões. Isto representa o custo social de duas secas e quer dizer, muito claramente, que a pior opção é não executar o projeto de integração de bacias.


Para atender as populações dispersas, o governo já vem executando o programa de construção de um milhão de cisternas, o de perfuração de poços e o de construção de pequenos reservatórios.


O projeto São Francisco, vale repetir, destina-se a levar água para os centros urbanos do semi-árido setentrional, livrando-os dos constrangimentos do racionamento. Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba, com quase meio milhão de habitantes, sofre há anos esse constrangimento.


Também alardeiam os opositores que o rio não dispõe da água necessária à operação do projeto. É outra inverdade: a Agência Nacional de Águas (ANA), que, por lei, é a responsável pelas outorgas de água, já disse o contrário.


Além disso, a ANA está revendo cada uma das outorgas já concedidas, uma vez que várias delas já caducaram e talvez não sejam renovadas porque nunca foram usadas. Outra acusação dos opositores insinua que a tarifa da água a ser cobrada dos usuários, quando o projeto estiver em operação, ‘será a mais cara do mundo’.

Aqui não se trata de desinformação, mas de pura má fé: o custo de operação do projeto está estimado em R$ 0,11 por metro cúbico. Exatamente: onze centavos de real. Para que se tenha uma idéia do que isto significa, basta dizer que em Múrcia, na Espanha, onde se fez a integração do rio Tajo (o mesmo rio Tejo que banha Portugal) com bacias de outras regiões espanholas, o custo da água é de 15 centavos de euro por metro cúbico, ou seja, quatro vezes mais.

Em resumo: o projeto é tecnicamente perfeito, socialmente justo e ambientalmente sustentável.


Pedro Brito, economista, é chefe de gabinete do ministro da Integração Nacional e coordenador-geral do Projeto São Francisco. Artigo publicado pela ‘Folha de SP’:
 (Folha de SP, 20/2)

Brasileiro desenvolve método rápido para prever enchentes

Brasileiro desenvolve método rápido para prever enchentes


Um novo método criado por um cientista brasileiro torna mais rápido, simples e barato identificar áreas com risco de enchentes, deslizamentos e outros desastres naturais. O sistema pode ser usado para prevenir as tragédias que se acumulam no período de chuva no País.
Enquanto as metodologias consagradas hoje em dia precisam que os pesquisadores visitem os locais e tenham um mapeamento detalhado das topografias, o que em geral custa muito caro, o novo projeto pode ser feito à distância e com bem menos requisitos.
 Batizado de Hand (sigla em inglês para altura acima da drenagem mais próxima), ele é um modelo digital de terreno que, para identificar as áreas de risco, precisa apenas de uma imagem da topografia da região - capturada por radar ou laser - e de informações sobre os rios do entorno.
 É gerada então uma espécie de maquete virtual. A partir daí, o computador, usando cálculos especialmente desenvolvidos para isso, encarrega-se de identificar as características do terreno, incluindo declividades e distâncias de encostas, entre outras informações.
Matemático - O modelo parte do princípio de Arquimedes, de que a água escolhe a trajetória mais curta para os terrenos mais baixos. O sistema então traça a trajetória da água e identifica as áreas de risco. O modelo foi integrado ao Google Earth, permitindo que a Defesa Civil de qualquer parte do país possa ter acesso rápido às informações e consiga planejar a retirada ou o resgate de moradores.

"É um arquivo pequeno, pode ser baixado facilmente. O objetivo é simplificar o uso", explica Antonio Donato Nobre, cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele liderou o trabalho, que levou dez anos para ser desenvolvido.
Apesar de inédito, o cientista diz que a ideia é simples. "A inspiração surgiu por acaso. Eu tive uma intuição, decidi aplicar e deu certo. Quando eu apresento nos congressos, alguns cientistas no início duvidam, acham que é fácil demais", diz ele.
A simplicidade, pelo visto, atraiu os pesquisadores. Publicado no "Journal of Hydrology", uma das publicações mais importantes da área, o artigo sobre o Hand ficou vários meses na lista dos mais acessados, à frente até de publicações de referência. O modelo Hand foi aplicado com sucesso em áreas com históricos de inundação, inclusive na Grande São Paulo, e em outras onde houve grandes tragédias recentemente, como a região Serrana do Rio.
Adoção - Embora já tenha sido apresentado no Senado e na Câmara, não há previsão de quando (ou se) ele será adotado pelo poder público. "A recepção foi muito boa, os políticos elogiaram muito. Mas não sei o que vai acontecer agora", diz Nobre.
Ele já distribui informalmente o sistema para prefeituras e outros interessados. "Mas isso não é certo, tem de haver planejamento. Sou pesquisador, é necessária uma estrutura operacional." "Ao mesmo tempo, eu não consigo ficar parado assistindo à tevê enquanto está acontecendo um temporal e eu tenho condições de ajudar."

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Voçoroca

Voçoroca

Meus Queridos!!!

Como foi dito, a melhor resposta que chegasse a mim, viria para o blog. Pois bem, Parabéns Jéssica!!!!! Vamos ao que nos interessa.

Voçoroca ou ravina é um fenômeno geológico, é uma ferida aberta num terreno, seja ele horizontal ou não; ou um talude de um morro.
          Basicamente, ha duas formas de se começar uma voçoroca; a primeira é pelo corte de um talude para a construção de uma estrada ou utilização de espaço ou utilização de espaço, ou para se aproveitar o material em aterros em outros locais, ou ainda para possibilitar uma mineração.
          A outra forma de acontecer a voçoroca é pelo desmatamento. Os vegetais, não importando seus tamanhos, têm raízes que funcionam como  "presilhas" do solo; as árvores agem como "guarda-chuvas" do solo, e a vegetação em geral age como um redutor de velocidade das águas que correm no solo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Top 10 países mais ricos do mundo 2012

Top 10 países mais ricos do mundo 2012


As mudanças foram poucas, os emergentes continua subindo, enquanto os desenvolvidos, ficam estagnados ou em crise. Confira o top 10 baseado nos últimos PIB (Produto Interno Bruto) divulgado no fim de 2011 dos países mais ricos do mundo:

10. Índia





Seu rápido crescimento atual do PIB é de USD $ 2.012.760 trilhão conforme previsto para o ano de 2011. De fato, com base nos relatórios, há um crescimento 8,2 por cento ante a 2010. Alguns dos fatores que contribuíram para o seu progresso são os investimentos empresariais, os consumos privado, produtos agrícolas, e seus setores de serviços essenciais.



9. Rússia





A Russia ganhou o nono lugar com USD $ 2,117.245 trilhões. Um crescimento previsto em 2007, quando foi estabelecidos planos de desenvolvimento econômico que duraria até o ano de 2020.  Assim, o plano é aperfeiçoar-se por causa da média de crescimento anual que atinge 6,7% ao ano em seu produto interno bruto. O alvo inclui desenvolvimentos industriais e outros fatores distribuíveis em setores econômicos.



8. Itália



Possui um PIB de USD $ 2,287.704 trilhões e, segundo o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, tornou-se a quarta maior economia da Europa, quando se trata de PIB nominal, uma vez que se diversificaram economias industriais e sua infra-estrutura. É um dos oito membros das nações industrializadas do grupo G8.




7. Reino Unido





Com USD $ 2,603.880 trilhões ganho no final do ano de 2011, o Reino Unido tem uma média de crescimento trimestral do PIB de 0,58%, o que o torna um dos gigantes quando se trata de economia estável, apesar da recessão que atingiu os principais países em últimos anos. Na verdade, ele acelerou no 3 º trimestre de 2011, o que vem principalmente nos setores de serviço, enquanto que detém a terceira maior economia da Europa.




6. Brasil





O nosso Brasil acumulou um PIB de USD $ 2,616.986 trilhões antes de 2012 começar e embora houvesse pouco crescimento em 2011, ele ainda conseguiu chegar ao 0,80% de crescimento do PIB, que vem principalmente de seus setores de serviços, fabricação de produtos de mineração, e agricultura. Na verdade, é a maior economia dos países sul-americanos. 





5. França





Com USD $ 2,888.907 trilhões registrados no fim do ano de 2011, atingindo um crescimento de PIB de 0,30% antes de terminar 2011. É considerado a segunda maior força econômica na Europa por causa de sua moderna concentração industrial diversificada. Apesar da recessão de 2008 para 2009, teve seu retorno em 2010.



4. Alemanha






A Alemanha ganhou um total de USD $ 3,707.790 trilhões, com um crescimento médio de 0,31 por cento e é o país número um quando se trata de o crescimento econômico na Europa. Centra-se na exportação, que compreende da saída de 1 / 3 sobre o crescimento total nacional ou contribuição da economia do país.













3. Japão



Chegou ao terceiro lugar levando US $ 6,125.842 trilhões, com 0,52% de crescimento médio do PIB antes de fechar 2011. É conhecida por sua competitividade no livre comércio internacional. Na verdade, ele tem mantido sua classificação na lista dos cinco países mais ricos desde os anos 1960, apesar da recente experiência dos tsunamis que destruíram as vidas de muitas pessoas e a maioria das propriedades e outros ativos.




2. China



Fechou 2011 com USD $ 7,744.133 trilhões com crescimento médio do PIB de 2,15 por cento. É a segunda maior economia do mundo, atras apenas dos Estados Unidos. É focada em comércio internacional, o seu povo são orientadas para o mercado, e o principal contribuinte para o seu crescimento é encontrado na exportação, que o fez, o maior exportador, e segundo maior importador de mercadorias no mundo.


1. Estados Unidos





Ele ainda detém o título de maior economia e o seu lucro com base no PIB é de US $ 15,495.389 trilhões. Seu crescimento médio do PIB é de 3,28 por cento. Assim como a China, os EUA também é orientada para o mercado e se concentra em empresas particulares, cresceram, apesar das questões taxa de desemprego devido a recessão que houve nos últimos anos.