segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

NASA registra mancha solar 6 vezes maior que a Terra


NASA registra mancha solar 6 vezes maior que a Terra

          
                Fenômeno pode expelir gás ionizado nos próximos dias e prejudicar sistemas de comunicação

A sonda Solar Dynamics Observatory, da NASA, está acompanhando a formação de uma mancha solar gigante na superfície do Sol. A porta-voz da agência espacial, Karen Fox, disse que não é possível avaliar o tamanho real da mancha: "Seu diâmetro é do tamanho de seis planetas Terra, mas é difícil saber sua extensão total pois ela está numa esfera, não num disco plano".

As manchas solares surgem por alterações no magnetismo da superfície solar, o que causa diferenças de temperatura no centro da mancha com o material em torno dela. "É uma configuração bastante instável e que os cientistas sabem que pode levar a erupções de radiação solar", complementou Fox. Essas erupções lançam gás ionizado em direção a Terra que pode afetar satélites e sistemas eletrônicos.

Os períodos de maior intensidade na atividade solar ocorrem aproximadamente a cada 11 anos, o que é conhecido como Ciclo Solar. Os pesquisadores esperam que o pico de intensidade do atual ciclo aconteça em algum momento deste ano.

A sonda SDO, lançada em 2010, faz parte de um conjunto de aparelhos que monitoram as atividades solares para ajudar os cientistas a entender a influência da estrela na Terra.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O que é equinócio?


O que é equinócio?
A palavra não tem nada a ver com cavalos ou outros eqüinos. Na verdade, a palavra equinócio vem do latim aequus (igual), e nox (noite). É que, quando a primavera e o outono começam, o dia tem a mesma duração que a noite: 12 horas cada um.


Fonte:http://www.guiadoscuriosos.com.br

De onde vem o nome das estações do ano?


De onde vem o nome das estações do ano?


No passado, o ano era dividido em veris (bom tempo, estação da floração), e hiems (mau tempo, estação do frio). O Diccionário Etimológico de la Lengua Castellana, de Juan Corominas, diz que o sistema de quatro estações foi adotado a partir do século XVII. Derivados do latim, o nome das estações significam:

Primavera - de primo vere, quer dizer princípio da boa estação;

Verão - de veranum tempus, significa tempo da frutificação;

Outono - de tempus autumnus, é o mesmo que tempo de ocaso;

Inverno - de tempus hibernus, quer dizer tempo de hibernar.


Fonte:http://www.guiadoscuriosos.com.br

Meteoro deixa 1.200 feridos na Rússia


Meteoro deixa 1.200 feridos na Rússia

Segundo o governo russo, a explosão causou uma onde de choque deixou 1.200 feridos

A passagem de um meteoro que cortou o céu na região oeste da Sibéria assustou os moradores da cidade de Tcheliabinsk. A explosão causou uma onde de choque que estilhaçou vidraças e derrubou muros na cidade deixando 1.200 feridos, dos quais cerca de 200 crianças, segundo informações do governo russo.
Calcula-se que o evento tenha atingido uma área de 100 mil metros quadrados e danificado cerca de 3.000 prédios, entre eles muitas escolas.


Estima-se que o objeto pesasse 7.000 toneladas antes de se partir na atmosfera.

"Estava sentado trabalhando e a janela estava levantada. Em segundos foi como se a cidade inteira tivesse sido iluminada. Olhei para fora e vi uma grande mancha brilhante no céu que durou dois, três minutos e então os cachorros começaram a uivar", disse um homem identificado como Artyom que falou à rádio Moscou FM.

Tcheliabinsk tem pouco mais de 1 milhão de habitantes e fica cerca de 1.500 km a leste de Moscou. A região tem forte presença de indústria bélica, inclusive com produção de armas nucleares. Não há informações de vazamento de radiação, segundo fontes do governo.

COINCIDÊNCIA

Apesar da coincidência, a queda do meteoro na Rússia e a passagem "de raspão" de um asteroide pela Terra ontem não são eventos relacionados, segundo especialistas.

"É literalmente uma coincidência cósmica", afirmou Alan Fitzsimmons, do Centro de Pesquisa de Astrofísica da Queen's University, em Belfast (Irlanda do Norte), à BBC.
 "O asteroide vai do sul para o norte; o meteoro não estava nessa trajetória, e a separação de tempo entre a passagem dos dois é significativa", afirmou Don Yeomans, da Nasa, chefe do departamento de Objetos Próximos da Terra.

 O asteroide 2012 DA14 chegou à sua distância mínima da Terra às 17h25 de ontem no horário de Brasília, enquanto que o meteoro foi visto ainda de madrugada.

 Na opinião de Daniela Lazzaro, chefe do projeto Impacton do Observatório Nacional, que monitora asteroides e outros objetos espaciais potencialmente perigosos, essas são evidência fortes de que esses eventos não foram relacionados.

 Ela ressalta que fenômenos como esse são bastante comuns. "A maioria cai no mar ou em zonas desabitadas, e ninguém acaba se ferindo."

ONDA DE CHOQUE

Segundo a pesquisadora, é preciso destacar que as pessoas não foram feridas por fragmentos do objeto em si, mas pelas efeitos causados pela queda.

"É como se fosse a explosão de uma bomba. Os destroços, os vidros é que acabaram ferindo as pessoas. É muito difícil que tenha sobrado algum fragmento para ferir alguém", diz ela.

A entrada do meteoro na atmosfera foi capturada por diversas câmeras de vigilância que ficam nos painéis dos carros russos.

Os motoristas do país usam as câmeras nos veículos para obter provas para reclamar o seguro de acidentes, num país em que más estradas, tempo extremo e motoristas alcoolizados produzem altas taxas de acidentes.

Folha de São Paulo, com informações do "New York Times"
Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br

Cientistas querem mais verbas para proteger a Terra


Cientistas querem mais verbas para proteger a Terra

Não existe, atualmente, possibilidade de se evitar uma colisão de um asteroide contra a Terra. Após a passagem do asteroide 2012 DA14, a ESA espera agora receber mais verbas para a pesquisa e a defesa frente a tais corpos celestes

Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013: no mesmo dia em que um meteorito cai sobre a Rússia, um asteroide passa próximo à Terra e bate recorde de aproximação. "Com certeza, isso acontece somente uma vez", declarou o cientista norte-americano James Gleason, pesquisador de corpos celestes na Universidade de Michigan.

Agora, os restos do meteorito devem ser utilizados para se aprender mais sobre esse corpo celeste para que, no futuro, possa haver uma melhor previsão sobre sua ocorrência, declarou o cientista à agência de notícias DPA.
Segundo Gleason, pedaços pequenos de escombros do espaço caem constantemente, mas um asteroide como o 2012 DA14, que passou de raspão pela Terra nesta sexta-feira, teria sido realmente uma ameaça caso tivesse se chocado com o planeta. Mas trata-se de um fenômeno natural, contra o qual "não podemos empreender nada no momento".

O pesquisador norte-americano disse que não há registro, até agora, de nenhum objeto que vá se chocar com a Terra num futuro próximo e que possa representar uma ameaça à vida no planeta. "Mas o sistema de observação existente é relativamente novo, bem como a consciência de que esse objeto poderia significar uma ameaça. A história de nosso desenvolvimento biológico na Terra foi fortemente influenciada por colisões de meteoritos e, certamente, voltará a ser no futuro", acrescentou.

Gleason explicou que não existe, atualmente, possibilidade de se evitar uma colisão de um asteroide contra a Terra. E que o mais importante é o tempo: quanto mais cedo se conhece o perigo, maior a possibilidade de modificar a órbita do objeto, para que não colida contra o planeta. "Para tal, foguetes poderiam, por exemplo, ser lançados", concluiu o cientista norte-americano.

Essa também é a opinião da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Neste sábado em Darmstadt, na Alemanha, o porta-voz da ESA, Bernhard von Weyhe, declarou que "se tal pedra gigante voar, um dia, em direção à Terra, seria preciso enviar uma missão de desvio". O porta-voz disse que, no momento, ainda não se veem ameaças concretas, mas "existem alguns candidatos críticos nas próximas décadas".

Após a passagem do asteroide 2012 DA14, a ESA espera agora receber mais verbas para a pesquisa e a defesa frente a tais corpos celestes. Segundo Von Weyhe, os cientistas desejam saber mais sobre esses objetos através de missões exploratórias. Mas isso seria "uma questão de prioridades políticas", explicou a ESA.

A Agência Espacial Europeia informou que a passagem do asteroide não teve nenhum impacto sobre seus 13 satélites em órbita. Também não foi registrada nenhuma interferência eletromagnética. Segundo as avaliações da ESA, o asteroide 2012 DA14 pesa 130 mil toneladas, tem um diâmetro de quase 50 metros e é composto em grande parte por metais. Mas a "natureza exata de um asteroide como esse é difícil de analisar em voo", declarou a ESA. Por esse motivo, os cientistas espaciais europeus anseiam por mais meios financeiros, para melhorar seus métodos.

Sistema mundial de defesa

Na Rússia, após a chuva de meteoritos, o trabalho de limpeza teve início na região dos Montes Urais. Segundo o ministro russo de Situações de Emergência, Vladimir Pushkov, cerca de 20 mil pessoas estão ajudando em Tcheliabinsk, a maior entre as cidades atingidas pelos fragmentos.

Em visita à cidade neste sábado, Pushkov explicou que os ajudantes avaliam os efeitos da onda de choque causada pelo meteorito, que explodiu em voo, sobre as estruturas dos edifícios. As autoridades russas informaram que cerca de 3 mil prédios foram danificados e que, dos 1.200 feridos - cuja maioria foi atingida por vidros estilhaçados pela explosão -, 40 ainda estavam em tratamento hospitalar.

(Carta Capital)

Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br

Cientistas propõem destruir asteroide com sistema que usa energia solar


Cientistas propõem destruir asteroide com sistema que usa energia solar

Cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos EUA, propuseram a criação de um sistema que utilize energia solar para criar feixes de raios laser, com o objetivo de destruir ou desviar asteroides que ameacem a Terra no futuro.


Ilustração mostra o DE-Star transformando energia solar em raios laser para destruir um asteroide (na parte debaixo da imagem) e para mover uma sonda (na parte de cima). Imagem: Divulgação/Universidade da Califórnia, Santa Bárbara

Caso seja criado, o equipamento pode ser capaz de vaporizar em uma hora um asteroide do tamanho do que passou próximo da Terra na última sexta-feira (15), o 2012 DA14, afirmam os pesquisadores. Com cerca de 130 mil toneladas e 50 metros de diâmetro, o asteroide passou a 27 mil km do planeta, menor distância em mais de 50 anos de monitoramento da agência espacial americana (Nasa).

"O mesmo sistema poderia destruir um asteroide dez vezes maior do que o 2012 DA14 agindo durante um ano, com a vaporização começando em uma distância equivalente à da Terra com relação ao Sol, enquanto o asteroide ainda estiver em órbita", disse a universidade, em nota.

Chamado de DE-Star (Sistema de Direcionamento de Energia Solar para Asteróides em Exploração, na tradução do inglês), o projeto parte de "um princípio realista para evitar potenciais ameaças espaciais" à Terra, ressalta o cientista Philip Lubin, professor da universidade.

Nós precisamos ser proativos ao invés de reativos quando lidamos com estas ameaças. Fugir e se esconder não é uma opção. Nós podemos fazer alguma coisa quanto a riscos desse tipo, então estamos dando passos nesta direção", disse Lubin ao site da Universidade da Califórnia.

O projeto é de um "sistema de defesa orbital de direcionamento de energia", com capacidade para transformar a energia do sol em feixes massivos de raios laser para destruir ou evaporar asteroides, agindo durante dias, meses ou anos, dependendo do tamanho do equipamento que for criado.

O DE-Star também pode vir a ser utilizado para mudar a rota de um asteroide, enviando-o para longe da Terra, dizem os cientistas. "Todos os componentes previstos em nosso projeto existem atualmente. Talvez não na escala que precisamos, mas os básicos estão disponíveis para serem usados. Só precisamos de algo em grande escala para ser efetivo", afirmou Lubin.

O sistema também pode servir para estudar a composição de asteroides e cometas, além de outras funções espaciais, como direcionar a energia solar para ajudar na propulsão de sondas, naves espaciais e satélites.

Fonte: G1

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

As árvores mais bizarras do planeta -Parte II

6. Carvalho
A Chapelle Chêne (Capela de carvalho) é um carvalho que hospeda, no tronco oco, duas capelas construídas em 1669 – uma escada em espiral leva os peregrinos até os templos. A árvore, que fica em Allouville-Bellefosse, França, tem entre 800 e 1200 anos, 15 m de altura e 16 m de circunferência. 


7. Cipreste
A Árvore de Santa María del Tule, no México, é um cipreste (Taxodium mucronatum) de mais de 2 mil anos. Esta é uma das maiores do mundo, com 42 m de altura, volume de cerca de 817 m3 e peso estimado de 636 kg. Por conta do seu tamanho, os nódulos que surgem nos troncos formam figuras que atraem visitantes.


8. Dragoeiro
A casca e folhas cortadas secretam uma resina avermelhada, batizada como sangue de dragão, que era usada na Europa para produzir remédios ou tingir madeira e tecidos. O dragoeiro (Dracaena draco) é natural da Península Ibérica, mas também pode ser encontrado em abundância nas ilhas Canárias (Espanha) e em alguns pontos do arquipélago de Madeira e Açores (Portugal). 

9. Sabina
O vento forte causa a deformação nos troncos da maioria das Sabinas (Juniperus phoenicea) da Ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias.. A árvore foi descartada para a fabricação de móveis por conta de sua fragilidade, mas virou atração turística, especialmente durante a Semana Santa. 

10. Sequoia
Reconhecidas pelo grande porte e longevidade, as sequoias podem passar dos 100 m de altura e viver por milênios. A espécie tem um tronco avermelhado e bastante robusto. Ela é tão forte que a árvore Chandelier, que fica em Legget, na Califórnia, teve sua base perfurada na década de 1930 para virar um túnel para carros.


Fonte: http://www.sajnoticias.com.br/2013/01/as-arvores-mais-bizarras-do-planeta.html