quarta-feira, 23 de maio de 2012

Discurso do Século Sobre Divida Externa


Meus queridos!!!!!!

Com a grande "PROVOCAÇÃO" que recebi do GRANDE ABUJANRA ontem  dia 22 de maio de 2012, fui impelido a procurar este texto, que confesso, me sensibilizou profundamente. Por esta razão gostaria de brindar vocês meus caríssimos, com este texto maravilhoso. Realmente espero que gostem assim como eu gostei. E para enriquecer ainda mais encontrei a versão com o áudio original em espanhol e o texto e espanhol(sim, isso mesmo... para você Larissa). Grande abraço a todos.

 Com linguagem simples, que era transmitida em tradução simultânea para mais de uma centena de chefes de estado e demais dignatários da Comunidade Européia, o discurso do Cacique Guaicaipuro Cuatemoc provocou um silêncio inquietante na audiência quando falou:


Discurso do Século Sobre Divida Externa




O Discurso do Século
Um surpreendente discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, advogando o pagamento da dívida externa do seu país, o México, deixou embasbacados os principais chefes de Estado da Comunidade Européia. A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a descobriram só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país -, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.

Consta no Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.

Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!

Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano 'MARSHALL MONTEZUMA', para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.

Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?

Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.

Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300. Isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário
expandir o planeta Terra.

Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.

Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."

Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira dívida externa.


LA CARTA DE GUAICAIPURO CUAUHTÉMOC, QUE CHÁVEZ LE RECOMENDO LEER AL REY

Aquí pues yo, Guaicaipuro Cuauhtémoc, he venido a encontrar a los que celebran el encuentro.
Aquí pues yo, descendiente de los que poblaron la América hace cuarenta mil años, he venido a encontrar a los que la encontraron hace sólo quinientos años…
Aquí pues, nos encontramos todos. Sabemos lo que somos, y es bastante. Nunca tendremos otra cosa.
El hermano aduanero europeo me pide papel escrito con visa para poder descubrir a los que me descubrieron.
El hermano usurero europeo me pide pago de una deuda contraída por Judas, a quien nunca autoricé a venderme.
El hermano leguleyo europeo me explica que toda deuda se paga con intereses, aunque sea vendiendo seres humanos y países enteros sin pedirles consentimiento. … . . . Yo los voy descubriendo.
También yo puedo reclamar pagos y también puedo reclamar intereses.
Consta en el Archivo de Indias, papel sobre papel, recibo sobre recibo y firma sobre firma, que solamente entre el año 1503 y 1660 llegaron a San Lucas de Barrameda 185 mil kilos de oro y 16 millones de kilos de plata provenientes de América.¿Saqueo? ¡No lo creyera yo! Porque sería pensar que los hermanos cristianos faltaron a su séptimo mandamiento.
¿Expoliación? ¡Guárdeme Tanatzin de figurarme que los europeos, como Caín, matan y niegan la sangre de su hermano!
¿Genocidio? Eso sería dar crédito a los calumniadores, como Bartolomé de las Casas, que califican al encuentro como de destrucción de las Indias, o a ultrosos como Arturo Uslar Pietri, que afirma que el arranque del capitalismo y la actual civilización europea se deben a la inundación de metales preciosos.
¡No! Esos 185 mil kilos de oro y 16 millones de kilos de plata deben serconsiderados como el primero de muchos otros préstamos amigables de América, destinados al desarrollo de Europa. Lo contrario sería presumir la existencia de crímenes de guerra, lo que daría derecho no sólo a exigir devolución inmediata, sino la indemnización por daños y perjuicios.
Yo, Guaicaipuro Cuauhtémoc, prefiero pensar en la menos ofensiva de estas hipótesis.Tan fabulosa exportación de capitales no fue más que el inicio de un plan “Marshalltezuma”, para garantizar la reconstrucción de la bárbara Europa, arruinada por sus deplorables guerras contra los cultos musulmanes, creadores del álgebra, la poligamia, el baño cotidiano y otros logros superiores de la civilización.
Por eso, al celebrar el Quinto Centenario del Empréstito, podremos preguntarnos: ¿han hecho los hermanos europeos un uso racional, responsable o por lo menos productivo de los fondos tan generosamente adelantados por el Fondo Indoamericano Internacional?
Deploramos decir que no. En lo estratégico, lo dilapidaron en las batallas de Lepanto, en armadas invencibles, en terceros reichs y otras formas de exterminio mutuo, sin otro destino que terminar ocupados por las tropas gringas de la OTAN, como en Panamá, pero sin canal.
En lo financiero, han sido incapaces, después de una moratoria de quinientos años, tanto de cancelar el capital y sus intereses, cuanto de independizarse de las rentas líquidas, las materias primas y la energía barata que les exporta y provee todo el tercer mundo.
Este deplorable cuadro corrobora la afirmación de Milton Friedman según la cual una economía subsidiada jamás puede funcionar y nos obliga a reclamarles, para su propio bien, el pago del capital y los intereses que, tan generosamente, hemos demorado todos estos siglos en cobrar.
Al decir esto, aclaramos que no nos rebajaremos a cobrarle a nuestros hermanos europeos las viles y sanguinarias tasas de 20 y hasta 30% de interés, que los hermanos europeos le cobran a los pueblos del tercer mundo.
Nos limitaremos a exigir la devolución de los metales preciosos adelantados, más el módico interés fijo del 10%, acumulado sólo durante los últimos trescientos años, con doscientos años de gracia.
Sobre esta base, y aplicando la fórmula europea del interés compuesto, informamos a los descubridores que nos deben, como primer pago de su deuda, una masa de 185 mil kilos de oro y 16 millones de plata, ambas cifras elevadas a la potencia de trescientos.
Es decir, un número para cuya expresión total serían necesarias más de trescientas cifras, y que supera ampliamente el peso total del planeta Tierra. Muy pesadas son esas moles de oro y plata. ¿Cuánto pesarían, calculadas en sangre?
Aducir que Europa, en medio milenio, no ha podido generar riquezas suficientes para cancelar ese módico interés, sería tanto como admitir su absoluto fracaso financiero y/o la demencial irracionalidad de los supuestos del capitalismo.
Tales cuestiones metafísicas, desde luego, no nos inquietan a los indoamericanos. Pero sí exigimos la firma de una Carta de Intención que discipline a los pueblos deudores del viejo continente, y que los obligue a cumplir su compromiso mediante una pronta privatización o reconversión de Europa, que les permita entregárnosla entera, como primer pago de la deuda histórica.
Dicen los pesimistas del Viejo Mundo que su civilización está en una bancarrota que le impide cumplir sus compromisos financieros o morales. En tal caso, nos contentaríamos con que nos pagaran entregándonos la bala con la que mataron al poeta.
Pero no podrán: porque esa bala, es el corazón de Europa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Independência é a morte!

Independência é a morte!

Conheça quatro territórios que preferem continuar ligados a alguma metrópole
GROENLÂNDIA

Metrópole - Dinamarca

Data em que virou colônia - 1721

Número de habitantes - 60 mil

A maior ilha do mundo possui economia fraca, baseada em pesca, turismo e mineração. Apesar de a Groenlândia teruma certa autonomia administrativa, o governo dinamarquês controla as relações internacionais e a defesa da ilha

Curiosidade - Os movimentos separatistas têm crescido, mas têm pouca chance de sucesso enquanto a economia não melhorar

GUIANA FRANCESA

Metrópole - França

Data em que virou colônia - 1667

Número de habitantes - 120 mil

A economia é sustentada com ajuda da França, que compra boa parte das exportações de madeira e de peixes. Oficialmente, a Guiana é uma espécie de estado francês, com direito a eleger senadores e deputados no parlamento da metrópole

Curiosidade - No século 19, a Guiana foi usada como colônia penal francesa. Pouco habitado, o país tem 80% do território recoberto por florestas

GIBRALTAR

Metrópole - Reino Unido

Data em que virou colônia - 1830

Número de habitantes - 30 mil

Esta colônia britânica com apenas 6 km2 é um local militarmente estratégico: fica no estreito de Gibraltar, a única ligação do mar Mediterrâneo com o oceano Atlântico. Por isso, o Reino Unido mantém ali bases aéreas e navais

Curiosidade - Como o território não tem rio, fonte ou nascente, o abastecimento de água é um drama. A economia sobrevive do turismo e do trânsito de militares

ILHAS FALKLAND

Metrópole - Reino Unido

Data em que virou colônia - 1667

Número de habitantes - 2 mil

Formada por duas ilhas principais e cerca de 200 ilhotas, a colônia possui uma única cidade - a capital Port Stanley. Hoje, as Falklands são administradas por um governador indicado pela Grã-Bretanha, que cuida também de outros territórios britânicos na região

Curiosidade - O arquipélago é habitado por descendentes de ingleses, que em sua maioria criam ovelhas, pescam, colhem algas marinhas e frutos do mar.

Quantos países ainda são colônias hoje em dia?


Quantos países ainda são colônias hoje em dia?

Ao todo, 61 países não estão a fim de soltar o grito de "independência!" preso na garganta. Dezesseis deles estão sob jurisdição da França, 15 da Grã-Bretanha, 14 dos Estados Unidos, seis sob jurisdição da Austrália, três da Nova Zelândia, três da Noruega, dois da Dinamarca e dois da Holanda. Para essas metrópoles, as colônias atuais não representam grandes ganhos - mas também não chegam a atrapalhar. Você pode estar se perguntando por que tem tanta nação que prefere continuar assim, dependente. O lance é que a independência não traria nenhuma vantagem para as colônias. "Em geral, elas são países pequenos, com populações reduzidas e economias frágeis. Caso se tornassem independentes, esses países dificilmente representariam qualquer papel no cenário internacional", diz o cientista político Shiguenoli Miyamoto, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Continuando como colônias, essas nações não precisam se preocupar com segurança e defesa de fronteiras - tudo isso é garantido pela "nação-mãe". Além disso, os cidadãos desses territórios possuem os mesmo direitos econômicos e sociais dos habitantes das metrópoles. Uma das vantagens é poder entrar no país colonizador - geralmente, alguma potência de primeiro mundo - sem enfrentar restrições à migração, por exemplo. "Isso seria muito difícil se esses países fossem independentes", afirma Shiguenoli.

domingo, 20 de maio de 2012

Períodos geológicos e extinções em massa


Períodos geológicos e extinções em massa


Os cientistas estimam que a Terra tenha aproximadamente 4 bilhões de anos, mas, durante esse período ela passou por diferentes transformações que foram enquadradas em diferentes eras geológicas, que correspondem a grandes intervalos de tempo divididos em períodos.

A mudança de uma era geológica para outra foi estabelecida por meio de alterações significativas na crosta terrestre, sendo, portanto, classificadas em cinco eras distintas: Arqueozóica, Proterozóica, Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.



Arqueozóica

A era geológica Arqueozóica é caracterizada pela formação da crosta terrestre, em que surgiram os escudos cristalinos e as rochas magmáticas, nos quais encontramos as mais antigas formações de relevo. Esse período teve início a, aproximadamente, 4 bilhões de anos atrás.

Proterozóica

Estima-se que essa era geológica teve início a cerca de 2,5 bilhões de anos atrás e findou-se há 550 milhões de anos. Durante esse período ocorreu intensa atividade vulcânica, promovendo o deslocamento do magma do interior da Terra para a superfície, que deu origem aos grandes depósitos de minerais metálicos, como, por exemplo, ferro, manganês, ouro, etc. Durante o Proterozóico ocorreu grande acúmulo de oxigênio na atmosfera. Também foi aí que surgiram as primeiras formas de vida unicelulares avançadas.


Paleozóica

A era Paleozóica durou de 550 a 250 milhões de anos atrás. Nesta época a superfície terrestre passou por grandes transformações, entre elas, o surgimento de conjuntos montanhosos como os Alpes Escandinavos. Essa era geológica também se caracteriza pela ocorrência de rochas sedimentares e metamórficas, formação de grandes florestas, glaciações, surgimento dos primeiros insetos e répteis.

Mesozóica

A era Mesozóica iniciou-se a cerca de 250 milhões de anos atrás, ela ficou marcada pelo intenso vulcanismo e conseqüente derrame de lavas em várias partes do globo. Também ficou caracterizada pelo processo de sedimentação dos fundos marinhos, que originou grande parte das jazidas petrolíferas hoje conhecidas. Outras características dessa era geológica são: divisão do grande continente da Pangéia, surgimento de grandes répteis, como, por exemplo, o dinossauro, surgimento de animais mamíferos, desenvolvimento de flores nas plantas.

Cenozóica

Essa era geológica está dividida em dois períodos: Terciário (aproximadamente 60 milhões de anos atrás) e Quaternário (1 milhão de anos atrás).


 Terciário: Caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou os dobramentos modernos, com as mais altas cadeias montanhosas da Terra, como os Andes (América do Sul), os Alpes (Europa) e o Himalaia (Ásia). Nessa era geológica surgiram aves, várias espécies de mamíferos, além de primatas.

 Quaternário: Era geológica que teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias atuais. As principais ocorrências nesse período foram: grandes glaciações; atual formação dos continentes e oceanos; surgimento do homem.

Durante quase todos esses períodos ocorreram extinção em massa, ou seja, um decréscimo bruto da biodiversidade através da extinção de vários grupos ao mesmo tempo. Apesar de ser um fenômeno comum (se considerarmos a longa escala do tempo geológico), diversos eventos de extinção massiva foram particularmente violentos, acabando com mais da metade das formas de vida.

Estes episódios costumam estar associados à formação ou divisão de super-continentes. A extinção permo-triássica, por exemplo, ocorreu durante a formação da Pangéia e a extinção K-T está associada à abertura do Oceano Atlântico.

As causas para as extinções em massa variam, mas existem evidências que eles não sejam resultado de apenas um fato, mas assim, de uma combinação de fenômenos. Entre os acontecimentos mais freqüentes estão os impactos de asteróides, as erupções vulcânicas de basaltos continentais, alterações climáticas e explosões de estrelas que lancem radiação nociva para a Terra, entre outros.

Síria

Síria





Localização- Situada no coração do Oriente Médio, a Síria faz fronteira com a Turquia, Iraque, Líbano, Jordânia e Israel. Sua capital é Damasco.

Economia- O país tem como base da sua economia a agricultura, o turismo e a extração de petróleo.

História- Habitado por povos semitas desde a Antiguidade, o território da Síria é, no decorrer da história, dividido entre os impérios Persa, Macedônio e Romano. O país foi ocupado por diversos povos, e a s marcas dessas passagens são visíveis pelo território. Há desde antigas ruínas romanas, a castelos medievais da época das Cruzadas e monumentos islâmicos.



Independência- O país é dominado pelos franceses até a sua independência, em 1946. O primeiro governo sírio é deposto em 19499, por um golpe militar. Um novo golpe reestabelece o regime constitucional em 1954. Em 1958, um plebiscito aprova a fusão de Síria e Egito na República Árabe Unida, mas um golpe em 1961 os separa. Outro golpe em 1963 coloca Baath no poder.



Ditadura militar- Em 1967, o país perde as Colinas de Golã para Israel, na Guerra dos Seis Dias. Em 1970, o ministro da Defesa, o general Hafiz al-Assad, muçulmano alauita, dá um golpe. O general morre em 2000. Em junho do mesmo ano seu filho, Bashar al-Assad, o sucede, permanecendo no poder até hoje. 


Fatores do clima

Cada região tem seu próprio clima, isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima. Os fatores climáticos são:

 Latitude


Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.



 Altitude

Quanto mais alto estivermos menor será a temperatura. Isto porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.


 Massas de ar


Apresentam características particulares da região em que se originaram, como temperatura, pressão e umidade, e se deslocam pela superfície terrestre. As massas podem se polares, tropicais ou equatoriais.

As massas de ar tropicais se formam nos trópicos de Capricórnio e de Câncer.

Elas podem se formar na altura dos oceanos (oceânicas) e serem úmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes (continental).

As massas polares são frias. Isto porque elas se formam em regiões de baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares. Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte evaporação das águas.

As massas equatoriais são quentes, se formam próximas a linha do Equador.

O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, dá-se o nome de frente. Quando elas se encontram ocorre as chuvas e o tempo muda.


 Continentalidade


A proximidade de grandes quantidades de água exerce influencia na temperatura. A água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influencia da continentalidade, boa parte deste hemisfério.

 Correntes Marítimas


São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determina muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva.


 Relevo


O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influindo na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.




 Vegetação

A vegetação impede a incidência total dos rios solares na superfície. Por isso, com o desmatamento há diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura na região.








Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/ Geografia geral e do Brasil Tércio

sábado, 19 de maio de 2012

O que é uma frente fria?

 O que é uma frente fria?


É a fronteira que separa duas massas de ar - uma quente, que perde espaço, e outra fria, que avança. Trata-se de um mecanismo natural da atmosfera para compensar diferenças de temperatura no planeta. Quem nunca amaldiçoou uma frente fria por ter arruinado o fim de semana que atire a primeira pedra! "As mais severas podem gerar quedas de até 10ºC em apenas uma hora", afirma o meteorologista Ricardo de Camargo, da Universidade de São Paulo (USP). Avançando com velocidades de até 30 km/h, o ar frio e seco, mais denso, empurra a massa quente e leve para cima. Se houver umidade suficiente, a passagem da frente causa chuvas intensas, com direito a granizo, raios e trovões. No Brasil, as regiões mais atingidas pelo fenômeno são o Sudeste e o Sul, onde também podem ocorrer geadas. "A maioria das frentes frias se origina nas latitudes médias, no extremo sul do continente", diz Marcelo Seluchi, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Com seu avanço, as frentes perdem energia e velocidade e o contato com o solo quente reduz o frio das massas de ar. "Por isso, é raro uma frente fria chegar até o Nordeste", afirma Marcelo. Não se pode evitá-las, mas já dá para se preparar melhor contra essas baforadas geladas da atmosfera. Hoje, a meteorologia consegue prever com cinco dias de antecedência a chegada de uma frente fria no país.

Fonte: Guia do Estudante e Geografia

 

Qual é a maior favela do mundo?

                             Qual é a maior favela do mundo?



É a comunidade de Kibera, em Nairobi, capital do Quênia, com cerca de 2,5 milhões de habitantes. Como em toda favela, as condições de saneamento, habitação e infraestrutura são extremamente precárias. Pela definição da Organização das Nações Unidas (ONU), favela é um conjunto de moradias em que se vive sem um ou mais dos seguintes itens: água potável, instalações sanitárias próprias, segurança e número suficiente de cômodos. A África é o continente com mais gente nessas condições: 61,7% dos habitantes. Em Serra Leoa, recordista mundial, 97% da população urbana vive em barracos. A Rocinha, maior favela do Brasil, é dez vezes menor do que Kibera, com cerca de 250 mil moradores.

Fonte: Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (Un-Habitat)

Terremotos

Terremotos

Destruição causada por um terremoto

Terremotos, também chamados de abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem na superfície terrestre. Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade vulcânica, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas.

Conforme a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa fragmentada, ou seja, ela é formada por vários blocos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Esses gigantescos blocos estão em constante movimento, podendo se afastar (zona de divergência) ou se aproximar (originando uma zona de convergência).

Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro (colisão) entre diferentes placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto.

O local onde há o encontro entre as placas tectônicas é chamado de hipocentro (no interior da Terra) e o epicentro é o ponto da superfície acima do hipocentro. As consequências podem ser sentidas a quilômetros de distância, dependendo da proximidade da superfície que ocorreu a colisão (hipocentro) e da magnitude do terremoto.


Demonstração do hipocentro (foco) e do epicentro de um terremoto

A magnitude é a quantidade de energia liberada no foco do terremoto, sendo medida a partir de uma escala denominada Escala Richter. A intensidade é a consequência causada pela ação do sismo, a destruição provocada por esse fenômeno. A escala mais utilizada para se classificar a intensidade é a de Mercalli.
Entre os efeitos de um terremoto de grande magnitude em áreas povoadas estão a destruição da infraestrutura (ruas, estradas, pontes, casas, etc.), além de mortes. Os sismos nos oceanos provocam a formação de ondas gigantes (tsunamis). Essas ondas podem atingir as áreas continentais, gerando grande destruição.
Milhares de terremotos ocorrem diariamente no mundo. No entanto, a maioria apresenta baixa intensidade e tem hipocentro muito profundo, sendo assim, os terremotos são pouco percebidos na superfície terrestre. O Japão, localizado em uma zona muito sísmica, é atingido por centenas de terremotos por dia.
Os lugares mais atingidos por terremotos são os territórios localizados em zonas de convergência de placas, em especial os países situados nos limites das placas tectônicas. Entre as nações que estão nessa situação podemos destacar o Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Papua Nova Guiné, Turquia, Estados Unidos da América, Haiti, Chile, entre outras.

Qual é a fonte de energia do Sol?

                              Qual é a fonte de energia do Sol?


É a fusão nuclear de átomos de hidrogênio, a mesma fonte de energia de muitas bombas atômicas. Essa fusão acontece no núcleo do Sol, onde há uma pressão 10 mil vezes maior que no centro da Terra. Apertados, os átomos dessa parte da estrela se unem: cada quatro átomos de hidrogênio formam um de hélio. Só que essa conta não é tão precisa assim, pois o quarteto de hidrogênio tem uma massa 0,7% maior que a do hélio. Parece uma migalha, mas é justamente a sobra de matéria desse processo de fusão que se transforma em luz e calor. "A
cada segundo, 4,7 bilhões de toneladas da massa do Sol são convertidas em energia", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da USP. Isso ocorre há mais de cinco bilhões de anos e vai durar outro tanto, até que acabe o estoque de hidrogênio do núcleo. O Sol buscará, então, energia nas suas camadas mais superficiais, tornando-se uma estrela do tipo gigante vermelha. Será um desastre para nós, pois ele se expandirá a ponto de engolir a Terra.

Depois, ao entrar numa espécie de terceira idade espacial, o astro não vai suportar o crescimento do seu próprio peso, acabará se contraindo e, por fim, vai virar uma anã branca - um tipo de estrela pequena, quase do tamanho da Terra. Com o calor que sobrar dos tempos de juventude, o Sol continuará brilhando fraquinho, até apagar de vez!