quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ranking da Web tem sete universidades brasileiras entre as 200 melhores

 Ranking da Web tem sete universidades brasileiras entre as 200 melhores 
  
Entenda os principais rankings mundiais de universidades.


O Brasil emplacou sete universidades entre as top 200 do mundo no ranking da Webometrics, que mede a visibilidade das instituições por meio dos resultados obtidos nos principais mecanismos de busca da internet. A USP saltou da 43.ª para a 20.ª posição. Na edição de julho de 2011, eram quatro brasileiras entre as 200 melhores (USP, UFRGS, Unicamp e UFRJ). A lista de janeiro de 2012, divulgada no começo deste mês, ganhou UFSC, UnB e Unesp, esta ultrapassando os catarineses e chegando ao 122.º lugar.


Tanto nesta edição quanto na anterior são 12 brasileiras entre as top 500. Apenas UFRJ, Unicamp e UFPE caíram no ranking: a primeira da 170.ª para a 171.ª posição, e a segunda da 158.ª para a 193.ª. Já a UFPE nem aparece mais entre as top 500, lugar ocupado agora pela Estadual de Maringá (UEM), na 499ª posição. As outras brasileiras de destaque são, em ordem decrescente do novo ranking: USP, UFRGS, Unesp, UFSC, UFRJ, UnB, Unicamp, UFPR, UFMG, UFBA e UFF.

A lista avaliou os sites de 20.369 instituições de todo o mundo. Harvard retomou do MIT o primeiro lugar, com Stanford seguindo estável em terceiro. Quatro instituições estão empatadas em último lugar, entre elas a Faculdade Horizonte, do Brasil, e a Universidade de Ciências Médicas & Tecnologia do Sudão.

O ranking da Webometrics leva em conta o número de páginas da universidade descobertas no Google, o número de links para essas páginas, arquivos "ricos" disponíveis (como PDFs e documentos de Word) e artigos encontrados no Google Acadêmico (scholar.google.com).

Critérios - A publicação de diferentes rankings das melhores universidades do mundo sempre causa polêmica. Cada um segue uma metodologia própria, que nem sempre é transparente. O Webometrics Ranking Web of World Universities, publicado na última segunda-feira (13), é realizado duas vezes por ano e tem como critério avaliar a presença e visibilidade das instituições na internet. Na sua própria apresentação, os responsáveis afirmam que não pretendem concluir qual universidade é melhor, mas sim apontar para elas como são vistas atualmente.

Já os dois apontados como mais influentes e respeitáveis são os produzidos pela revista britânica "Times Higher Education (THE)", com apoio da Thomson Reuters, e o da consultoria QS (Quacquarelli Symonds), que até 2010 era parceira da mesma publicação. Hoje, a QS possui o "Top Universities". Ambos são divulgados anualmente.
Os mais bem colocados nos dois rankings são parecidos: apesar de haver um troca-troca de posições, seis universidades estão presentes entre os dez primeiros nos dois. E as demais aparecem logo abaixo, entre a décima e a vigésima posição. Tanto que a presença das universidades brasileiras é parecida. No Times Higher Education World University Rankings 2011-2012, a USP é a mais bem colocada em 178º, seguida pela Unicamp, localizada entre a 276º e a 300º. No QS Top Universities, a USP fica no 169º lugar e a Unicamp no 235º.

A "Times Higher Education" leva em conta cinco categorias, divididas em subáreas, para avaliar as instituições, mas com pesos diferentes: ensino (30%), pesquisa (30%), citações (32,5%), internacionalização (5%) e inovação ligada à indústria (2,5%). Já a QS calcula as notas através de seis indicadores: reputação acadêmica (40%), citações (20%), avaliação dos estudantes (20%), reputação enquanto empregador (10%), proporção de estudantes estrangeiros (5%) e proporção de professores estrangeiros (5%).

(http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=81232)

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