sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Oceano Glacial Ártico e Antártico

Os dois pólos do planeta são circundados por oceanos que permanecem a maior parte do ano, congelados: o Oceano Glacial Ártico, ao norte, e o Oceano Glacial Antártico, ao sul. Na verdade, o Oceano Antártico é considerado uma extensão dos Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico por causa dos limites um tanto quanto inconsistentes entre eles.

O Oceano Ártico  é constituído pelo Mar do Norte, o Mar do Pólo Norte, o Mar da Noruega e o Mar de Barents. Com uma superfície de 14 milhões de km², ele banha a Europa, Ásia e América do Norte se misturando ao Oceano Pacífico através do Estreito de Bering e, com Oceano Atlântico desde a costa da escócia até a Groenlândia.

O Mar do Norte e o Mar de Barents são regiões de elevada importância comercial por causa da pesca realizada em grandes quantidades nessa região. No entanto, os mares da região permanecem praticamente impossíveis de navegar durante uma parte do ano quando a superfície do oceano congela.

O Oceano Ártico está localizado na região polar onde as temperaturas podem chegar a -50ºC. Mesmo assim, a temperatura da superfície do oceano é praticamente a mesma durante todo o ano, apenas um pouco superior ao 0ºC no verão e um pouco abaixo no inverno quando o Oceano Ártico fica coberto pela banquisa, uma camada de gelo que pode chegar a 4 km de profundidade e 13 milhões de km². Isto porque o Ártico não apresenta tantas variações de temperatura quanto o Oceano Antártico ao sul.

Muito comuns nessa região são os icebergs. Montanhas de gelo que se desprendem da banquisa e ficam flutuando pelo oceano, o que torna a navegação nessa região um pouco perigosa. (à título de curiosidade: foi um iceberg que causou o naufrágio do suntuoso navio Titanic, no início do século XX)

A maioria dos animais que vivem no Ártico costuma se alimentar nas águas geladas do oceano, como o urso-polar, a foca, os leões marinhos e as baleias.

No Oceano Antártico encontramos a região mais fértil de todos os oceanos do planeta. Os ventos, o relevo e as correntes marítimas do Oceano Antártico revolvem as águas do oceano criando correntes de fluxo vertical que arrastam para a superfície uma infinidade de fitoplânctons e zooplânctons que constituem o alimento dos krills, crustáceos minúsculos (de 1 a 6 centímetros) que são a base da cadeia alimentar da Antártida.

Junto a isso, temos ainda a área da Convergência Antártica, onde a água gelada se encontra com as águas mais quentes vindas dos Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico sofrendo um acréscimo de temperatura que pode variar de 2 a 3ºC.

Desta forma, o Oceano Antártico abriga uma infinidade de espécies, algumas completamente adaptadas a viver em locais extremamente frios como o ice fish.

O Oceano Antártico, também conhecido como Oceano Austral, é composto pelo Mar de Ross, Mar Davis, Mar de Amundsen, Mar de Bellingshausen, Passagem de Drake e Mar de Weddell. Embora alguns cientistas não o considerem como sendo um oceano, mas sim, um prolongamento do Pacífico, Atlântico e Índico, seu tamanho foi calculado, tendo como base os limites estabelecidos pelo “Tratado da Antártida” (Tratado assinado por diversos países em 1956 que estabelece a Antártida como território internacional para fins pacíficos e de pesquisa), em 20.327.000 km².

Fonte: http://www.infoescola.com/geografia/oceano-glacial-artico-e-antartico/

Oceano Índico



O Oceano Índico é aquele que banha a Ásia, a África e a Oceania e é o terceiro maior oceano do mundo com uma extensão de 73.440.000 km².

Com uma profundidade média de 3.890m, o Oceano Índico se formou na Era Mesozóica como resultado da divisão do super continente Gondwana, tendo sido o último oceano a se formar. Fazem parte dele o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico, o Golfo de Áden, o Golfo de Omã, a Baía de Bengala, o Mar de Andaman, o Estreito de Malacca, Estreito de Ormuz, o Canal de Moçambique e o Mar da Arábia, entre outros.

A formação do Oceano Índico se deu a mais ou menos 90 milhões de anos, quando este adquiriu suas características atuais através da ação das correntes de convecção (fluxo do magma na astenosfera – camada logo abaixo da crosta terrestre) que formaram a orogenia submarina (processo de formação de montanhas) da cadeia meso-oceânica do índico.

A cadeia meso-oceânica do índico possui o formato de um “y” ao contrário que se liga à esquerda à cadeia meso-oceânica do Atlântico, e à direita, à cadeia meso-oceânica do Pacífico, delimitando as placas Indiana e Africana com a Placa Antártica ao sul. Ao norte, ela divide a África da Península Arábica fazendo com que as duas porções de terra se afastem uma da outra. Isto faz com que a reposição do assoalho oceânico naquele local vá aumentando o Mar Vermelho, que um dia, daqui alguns milhares de anos, pode alcançar o tamanho do Oceano Atlântico.

Devido à sua proximidade com o Oceano Antártico, o Oceano Índico apresenta temperaturas mais frias em sua parte sul, já a parte norte é bem mais quente devido às influências do continente.

Essa diferença de temperatura entre o oceano e o continente origina as chamadas “monções”, que são ventos que mudam de direção anualmente de acordo com a variação da temperatura entre oceanos e continentes. Quando é verão no hemisfério norte, o continente se aquece mais que o oceano fazendo com que as correntes de ar mais frias, vindas do Índico, soprem em direção ao continente originando a “Monção de Verão” ou de Sudoeste. Já, quando é inverno no hemisfério norte ocorre o contrário, as correntes de ar mais frias do continente fluem em direção ao oceano originando a “Monção de Inverno” ou de Nordeste.

As monções modificam também, as correntes oceânicas que, durante a Monção de Nordeste (oceano mais quente que o continente) move-se até a costa africana onde vira para o sul e retorna como a Contra Corrente Equatorial e durante a Monção de Sudeste forma a “Corrente de Monção” que se move em direção ao continente africano, também, mas, vira em sentido horário, em direção ao continente.

As águas quentes do Oceano Índico Tropical (norte) abrigam uma infinidade de espécies. Em 1900 foram descobertos alguns animais de águas profundas, nas costas da Indonésia, que não se encaixavam em nenhum outro filo, os pogonóforos. Mais tarde, em 1938, foi pescado acidentalmente na costa oriental africana, um exemplar de Celacanto, que se pensava extinto desde a época dos dinossauros. Entretanto, os animais marinhos que mais se destacam no Oceano Índico são os corais: a Grande Barreira de Corais da Austrália, por exemplo, alcança cerca de 2.200km e só não forma uma linha contínua por causa dos inúmeros rios e lagos que deságuam por lá alterando a salinidade e o pH da água. Em alguns lugares os corais formam verdadeiras ilhas em meio ao oceano, como por exemplo, as Ilhas Seychelles.

O Oceano Índico é o receptor de alguns dos rios mais importantes da história da civilização: o Ganges da Índia e que deságua na Baía de Bengala, os Rios Tigre e Eufrates da Mesopotâmia e que deságuam no Golfo Pérsico.

Fonte:  http://www.infoescola.com/geografia/oceano-indico/

Oceano Pacífico

 


O maior e mais antigo do mundo, o Oceano Pacífico possui uma extensão que ultrapassa a soma de todas as terras emersas do planeta, cerca de 165 milhões de km², e conta ainda, com uma profundidade média de 4.280 m.

Limitado a leste com a Ásia e a Oceania e a Oeste com as Américas, é no Oceano Pacífico onde se encontra a área mais afastada da civilização, a Ilha de Páscoa que pertence ao Chile e fica 3.700 km distante do local habitado mais próximo.

No Pacífico encontramos três conjuntos de ilhas chamados de: Melanésia (“ilhas habitadas por negros”), Micronésia (“pequenas ilhas”) e Polinésia (“muitas ilhas”) que possuem algumas ilhas de formação vulcânica.

Aliás, o vulcanismo é uma atividade bastante intensa no entorno do Oceano Pacífico. Isso se deve ao fato do Oceano estar quase que inteiro contido em uma placa tectônica denominada “Placa do Pacífico”, limitada a oeste com a Placa Indiana, a Placa Filipina e a Placa Eurasiana e a oeste com as Placas de Nazca e a Placa Norte Americana onde causa uma das falhas geológicas mais famosas do mundo a “Falha de San Andreas” que um dia, acreditam os estudiosos, separará a Califórnia do resto dos EUA.

Devido a sua extensão (o Pacífico é cortado pelos Trópicos de Capricórnio e de Câncer, se estendendo até o Oceano Ártico ao norte, e até o Oceano Antártico ao sul), o Oceano Pacífico é o menos afetado pelas massas de ar continentais, e possui temperaturas diferentes em toda a sua extensão com correntes frias ao sul próximo ao Mar de Ross e ao norte próximo ao Mar de Bering.

A imensidão do Pacífico abriga uma infinidade de animais diferentes. Desde as águas mais rasas dos arquipélagos onde florescem os corais e os recifes na zona equatorial, até a maior profundeza dos oceanos, a “Fossa das Marianas” com 11.033 metros de profundidade.

Fazem parte do Oceano Pacífico o Golfo da Califórnia, o Oceano Glacial Antártico, O Mar de Bering, Mar de Olchotsk, Mar do Japão, Mar da China Oriental, Mar da China Meridional, Mar de Java, Mar de Arafura, Mar de Corais, Mar de Taemfinia e Mar de Sonda.

Fonte:  http://www.infoescola.com/geografia/oceano-pacifico/