sexta-feira, 10 de abril de 2015

A Terra já entrou em uma nova era geológica


A Terra já entrou em uma nova era geológica



Não é nenhum segredo que a nossa espécie tem causado um impacto muito grande no planeta. Mas os pesquisadores agora descobriram evidências definitivas de que os seres humanos trouxeram uma nova época geológica, em que nossas ações são a principal força motriz na Terra. Bem-vindo ao Antropoceno.
Os cientistas estão prevendo que estamos vivendo nesta nova época durante anos, no entanto, era geralmente assumido que o Antropoceno começou como um resultado da revolução industrial no final de 1700. Mas depois de estudar o impacto ambiental dos seres humanos ao longo dos últimos 50 mil anos, pesquisadores da University College of London, no Reino Unido, não só confirmaram que a nova época é definitivamente agora, como também apontaram que tudo começou em 1610 – muito provavelmente como resultado dos europeus colonizando as Américas.
“O Antropoceno provavelmente começou quando os povos trocaram de continentes, começando quando o Velho Mundo conheceu o Novo”, disse Simon Lewis, o principal autor do estudo que foi publicado hoje na revista Nature. “Nós, seres humanos, somos hoje uma potência geológica – como a Terra muda após a queda de um meteorito.”
Enquanto isso não pode ser uma grande coisa para o meio ambiente, não há como negar que é um feito impressionante. Todas as épocas anteriores começaram e terminaram devido às grandes mudanças físicas, tais como quedas de meteoritos, erupções vulcânicas ou o deslocamento dos continentes. Uma única espécie trazendo uma nova época geológica por conta própria? Bem, isso é realmente uma grande coisa.
A fim de definir uma nova era, existem dois critérios principais que precisam ser cumpridos. Primeiro, precisa ser documentado mudanças de longa duração na Terra. Em segundo lugar, os cientistas precisam o que é chamado de “pico de ouro” – uma mudança ambiental global encontrada em materiais naturais, como rochas, gelo ou sedimentos do fundo do oceano, que podem ser datados e identificados a um ano específico.
Depois de vasculhar o registro geológico, a equipe encontrou apenas 2 anos nos últimos 50 mil que se encaixam no segundo critério – 1610 e 1964, quando a precipitação a partir de testes de armas nucleares alteraram drasticamente o planeta. Mas os pesquisadores descartaram 1964 como o início de uma nova época, porque, até agora, as armas nucleares não desencadearam duradouras alterações documentadas para o planeta.
Então o que aconteceu em 1610 que deixou uma marca no planeta que foi mais significativa do que a precipitação nuclear? O ponto de ouro de 1610 veio na forma de uma queda dramática nos níveis de CO2 atmosféricos capturados nos registros de gelo na Antártida. Os pesquisadores acreditam que essa queda foi provocada pela chegada dos europeus nas Américas em 1492 – uma mudança que levou à introdução da varíola e da morte de cerca de 50 milhões de americanos indígenas dentro de poucas décadas. Isso colocou um fim abrupto à agricultura em todo o continente, e também permitiu que as florestas da América Latina regredissem e começassem a sugar o carbono novamente, fazendo com que os níveis de CO2 declinassem entre 7 e 10 partes por milhão.
E, ao contrário dos testes com armas nucleares de 1964, a colonização das Américas também causou mudanças de longo prazo na Terra através do comércio global de produtos como o milho e as viagens inter-continentais.
“Muitos historiadores consideram importações de produtos agrícolas para a Europa a partir das vastas novas terras das Américas como precursor essencial da Revolução Industrial, que por sua vez desencadeou novas ondas de mudanças ambientais globais”, disse Lewis.
Mas, apesar de todas as provas necessárias para anunciar uma nova época estarem aí, a mudança não é oficial, por enquanto. Formalmente, a ratificação de um nova era precisa ser feita pela União Internacional de Ciências Geológicas. Mas eles esperam que esta nova pesquisa irá ajudar a fazerem isso.


sábado, 16 de agosto de 2014

Como está o mercado para quem cursa Geografia?


Como está o mercado para quem cursa Geografia?

Segundo o site do Guia do Estudante, as perspectivas são boas tanto para o licenciado em Geografia - que atua no ensino da disciplina - como para o bacharel, que pode atuar em órgãos públicos, empresas privadas de consultoria e de mineração e petróleo.

Lembre-se que o mercado de trabalho é apenas um dos fatores envolvidos na escolha profissional. Existem outros fatores tão importantes quanto tais como, saber claramente o que faz o profissional e se identificar com as atividades exercidas, conhecer a sistemática de formação, etc.

Considere também que o mercado sofre influências ao longo do tempo de fatores como a atividade econômica geral e de setores específicos. Investigue sua história pessoal, seus valores e objetivos de vida e profissionais. Procure pensar quais as fontes de seu interesse pela Geografia.


Pesquise bem esta profissão, bem como outras que possam se aproximar dela no Guia de Profissões, como Geologia, Agronomia, Ciências Sociais e mesmo Economia, se seu foco for geografia humana. Quanto mais conhecimento sobre esses fatores, mais consciente será sua escolha.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/

sexta-feira, 1 de março de 2013

Você sabe qual é a moeda em circulação menos valiosa do planeta?



Você sabe qual é a moeda em circulação menos valiosa do planeta?


Um centavo da unidade monetária de menor valor no mundo equivale a 0,001 centavo de real.

  Fonte da imagem: BBC

Você já se perguntou por que é que as moedinhas de 1 centavo continuam em circulação? Afinal, apesar de terem valor — ainda que bem pequeno —, a maioria das pessoas acredita que elas só fazem volume e não servem para nada. Muitas vezes elas nem são devolvidas como troco! Então, imagine o caso dos uzbeques, que contam com a moeda de menor valor do mundo, cujo centavo equivale a apenas 0,001 centavo de real!

Já pensou? São necessárias mil moedinhas para pagar por um único centavo da nossa moeda! De acordo com a BBC, a moeda em circulação com o menor valor do planeta é o Tiyin do Uzbequistão, e até o som dessa palavra remete a algo pequenino. E elas valem tão pouco que inclusive é difícil de se deparar com essas moedas no dia a dia, sendo mais fácil que você receba qualquer coisa de troco no lugar de um Tiyin.


Moedinhas


Fonte da imagem: pixabay

Acontece que o papel das moedas é facilitar as transações que envolvem a troca de dinheiro, e as que possuem um valor muito baixo acabam por atrapalhar mais do que ajudar — imagine se algum cidadão uzbeque decidisse pagar por um televisor, por exemplo, com moedas de 1 Tiyin!

Mas, então, por que é que essas moedas não saem de uma vez de circulação? Afinal, em muitos casos, o custo de produção acaba sendo mais alto do que o próprio valor delas! Segundo a publicação, por algum motivo os bancos centrais de alguns países desenvolveram — seja por razões históricas ou políticas — uma espécie de apego às suas moedas. Além disso, por não terem quase nenhum valor, muitas acabam perdidas pelas casas da população.

Contudo, existem países que estão aderindo à abolição de moedas de baixo valor, e entre eles estão o Canadá, que retirou de circulação as moedas de 1 centavo, assim como a Austrália e a Nova Zelândia, que, além dessa moeda, também deixaram de produzir as de 2 centavos. Os EUA e o Reino Unido aboliram há décadas as moedas de meio centavo, e existe bastante gente por lá fazendo campanha para que outras moedas também saiam de circulação.

Fonte:http://megacurioso.com.br/BBC

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

NASA registra mancha solar 6 vezes maior que a Terra


NASA registra mancha solar 6 vezes maior que a Terra

          
                Fenômeno pode expelir gás ionizado nos próximos dias e prejudicar sistemas de comunicação

A sonda Solar Dynamics Observatory, da NASA, está acompanhando a formação de uma mancha solar gigante na superfície do Sol. A porta-voz da agência espacial, Karen Fox, disse que não é possível avaliar o tamanho real da mancha: "Seu diâmetro é do tamanho de seis planetas Terra, mas é difícil saber sua extensão total pois ela está numa esfera, não num disco plano".

As manchas solares surgem por alterações no magnetismo da superfície solar, o que causa diferenças de temperatura no centro da mancha com o material em torno dela. "É uma configuração bastante instável e que os cientistas sabem que pode levar a erupções de radiação solar", complementou Fox. Essas erupções lançam gás ionizado em direção a Terra que pode afetar satélites e sistemas eletrônicos.

Os períodos de maior intensidade na atividade solar ocorrem aproximadamente a cada 11 anos, o que é conhecido como Ciclo Solar. Os pesquisadores esperam que o pico de intensidade do atual ciclo aconteça em algum momento deste ano.

A sonda SDO, lançada em 2010, faz parte de um conjunto de aparelhos que monitoram as atividades solares para ajudar os cientistas a entender a influência da estrela na Terra.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O que é equinócio?


O que é equinócio?
A palavra não tem nada a ver com cavalos ou outros eqüinos. Na verdade, a palavra equinócio vem do latim aequus (igual), e nox (noite). É que, quando a primavera e o outono começam, o dia tem a mesma duração que a noite: 12 horas cada um.


Fonte:http://www.guiadoscuriosos.com.br